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Novo contratado da CNN, Boris Casoy pensou que mensagem do canal era trote

Boris Casoy fará o quadro "Liberdade de Opinião" na CNN Brasil a partir do ano que vem. - Divulgação
Boris Casoy fará o quadro 'Liberdade de Opinião' na CNN Brasil a partir do ano que vem. Imagem: Divulgação

Felipe Pinheiro

De Splash, em São Paulo

17/12/2021 15h58

Boris Casoy não imaginava que despertaria o desejo da CNN Brasil em tê-lo em seu casting. Tanto é que o jornalista pensou que havia sido "trollado" quando a direção do canal entrou em contato com ele.

"Minha primeira reação foi, ao receber uma mensagem da direção da CNN, de que tratava-se de um trote. Depois imaginei que a emissora iria reclamar do uso que faço no Jornal do Boris ,na Internet, de materiais de um boletim que a CNN envia todas as manhãs", afirmou o âncora com exclusividade a Splash.

Só consigo ver esses ciclos como produto do meu trabalho, apesar da idade. Pelo menos é o que dizem as emissoras.

Casoy será comentarista do quadro "Liberdade de Opinião", do programa "Novo Dia", na vaga deixada por Alexandre Garcia, que foi demitido em setembro. O âncora estreia em janeiro de 2022 no programa, que vai ao ar diariamente das 6h às 11h.

O jornalista, que tem passagens por SBT, Band e RecordTV, estava afastado da TV desde que saiu da RedeTV!, em 2016. Durante a pandemia, Casoy investiu em um canal no YouTube.

Em entrevista a Splash, há um ano, o jornalista afirmou não ter medo de emitir as suas opiniões sobre qualquer tema, mesmo as mais polêmicas.

"Na minha vida atingi independência financeira. Se uma emissora, ou um jornal não tem independência financeira, fica difícil manter independência política. Eu sou dono do meu nariz. Falo o que eu quiser do Bolsonaro. Não tenho vínculo e não tenho medo", declarou Casoy na ocasião.

O jornalista lançou o bordão "isso é uma vergonha", pontuando o final de cada comentário que fazia sobre os fatos relacionados com a falta de ética. Ele também criou a expressão "é preciso passar o país a limpo", que marcou a época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, no começo da década de 1990.