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'Verdadeiro anjo', diz Nick Cannon após morte do filho de 5 meses

Nick Cannon com o pequeno Zen Imagem: Reprodução

Colaboração para Splash, em São Paulo

15/12/2021 12h56

O ator e apresentador Nick Cannon abriu seu coração para a revista People e falou pela primeira vez sobre a morte de seu filho, Zen, de cinco meses de idade. Fruto de sua relação com Alyssa Scott, Zen foi diagnosticado com um tumor no cérebro e não resistiu.

"Nós tivemos pouco tempo com um verdadeiro anjo. Meu coração está em pedaços. Queria ter feito mais, passado mais tempo com ele, tirado mais fotos. Queria ter abraçado Zen por mais tempo", afirmou.

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Nick Cannon e Alyssa Scott com o pequeno Zen Imagem: Reprodução

Nascido em junho deste ano, Nick e Alyssa começaram a se preocupar que o bebê ficava muito quieto e seu padrão respiratório não parecia normal.

"Parecia que ele tinha fluídos nos pulmões, como uma infecção ou algo do tipo", comentou ele. Zen nasceu no dia 23 de junho, em Orange County, Califórnia. "Os médicos não acharam que tinha algo muito preocupante acontecendo."

Em agosto, ao completar dois meses de idade, Zen foi diagnosticado com glioma, uma das formas mais raras e agressivas de tumor cerebral. O pesadelo de Nick e Alyssa estava só começando. Os médicos, então, colocaram um shunt (um desvio) no crânio de Zen, para desviar os fluídos do cérebro e aliviar a pressão, mas era uma solução temporária. O tumor continuou a crescer.

"Nós começamos a nos perguntar 'Existe um jeito de prevenir isso? Se não, quanto tempo nós temos?" lembra Cannon. "As conversas rapidamente mudaram para 'Como nós podemos dar a melhor vida para ele, com o tempo que nós temos? Podem ser semanas, meses ou até mesmo anos".

Depois de discutirem todos os tipos de tratamento, incluindo quimioterapia, Alyssa e Nick - que também passou por quimioteriapia para tratar Lúpus, uma doença auto-imune -, o casal tomou a difícil decisão de parar com os tratamentos e focar apenas na felicidade do filho.

"Nós tivemos conversas sobre qualidade de vida", diz ele. "Nós poderíamos ter tido uma realidade em que ele não viveria em um hospital, ligado às máquinas, pelo resto da vida dele. Para alguém que teve que lidar com quimioterapia antes, eu conheço essa dor. E pensar que isso poderia acontecer com um bebê de dois meses de idade... Eu não queria isso. Eu não queria que ele sofresse."

Desse dia em diante, eles passaram a focar apenas nos bons momentos com o filho e passaram a comemorar cada "mêsversário" com ele.

"Nós focamos na Disneyland, nosso lugar favorito", explicou. "Cada mês, nós celebrávamos seu aniversário, e víamos como uma vitória cada vez que ele alcançava uma marca em que ainda estava conosco."

"Dava para ver que ele estava lutando", lembra Cannon. "Ele ofegava. Acordava e ficava sem respirar por uns 5 a 10 segundos e aí ele soltava um grande suspiro. A gente conseguia ver que isso o assustava muito. Foi a coisa mais assustadora que eu já vi."

Os pais decidiram passar um dia na praia, em paz com Zen. No dia 5 de dezembro, o menino morreu com seus pais ao seu lado.

"Eu pude estar lá e vejo isso como uma benção. Alyssa sempre diz 'Eu acho que ele estava esperando por você'", completa Cannon.

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