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Betty Faria defende José Mayer em polêmica de assédio: 'Ótimo colega'

Betty Faria durante participação em "Malhação: Vidas Brasileiras, em 2018 - Divulgação/Globo
Betty Faria durante participação em "Malhação: Vidas Brasileiras, em 2018 Imagem: Divulgação/Globo

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

29/10/2021 12h15

Em entrevista ao jornal O Globo, Betty Faria faz uma reflexão sobre assédio e sai em defesa de José Mayer, acusado em 2017 por uma figurinista. A atriz revela que respeita todas as bandeiras, mas é necessário fazer uma 'análise', antes de qualquer coisa.

"Respeito todas as bandeiras, mas tem de tomar cuidado. Não existe só mulher boazinha. A frase 'Mexeu com uma, mexeu com todas' é perigosa. O José Mayer, por exemplo, é um ótimo colega. Trabalhei muito com ele. Tinha aquele jeito da geração dele, mas nunca me desrespeitou. De repente, acontece aquela situação", recorda a veterana no bate-papo. Ao ser questionada sobre se já sofreu situações de assédio, Betty faz uma correção: "Não gosto de dizer que 'sofri'. Vivenciei todo tipo de assédio que uma pessoa bonita e gostosa pode passar".

A artista dribla perguntas mais pessoais e não diz se está namorando. "Não falo sobre isso, aprendi a blindar a minha intimidade. Mas continuo sendo uma adolescente de Copacabana, berço do rock-and-roll no Brasil", assegura.

Foto de biquíni

Em 2013, Betty ficou no topo das notícias por um motivo desagradável: a atriz recebeu críticas por estar de biquíni na praia, devido à idade. A atriz, entretanto, garante que não se sentiu abalada com a situação: "É toda uma cultura machista, contra a mulher, uma coisa atrasada. Não tenho usado biquíni porque não estou me achando bonita, engordei na pandemia. Não é por causa dos outros. Mas, volta e meia, encontro umas coroas de biquíni que falam: 'Olha aqui, Betty Faria, estou na praia assim graças a você'. Então, valeu toda aquela polêmica", comemora.

A artista também não entende a polêmica em torno da foto dando selinho em Leila Diniz, tirada nos anos 1970. "Aquilo foi uma provocação contra a caretice. Não tinha nenhuma sapatona ali. Leila era hétero, eu sou hétero. Não sei o motivo de causar tanto frisson num mundo como o de hoje, com tantas identidades de gênero. Não entendo. Fico pedindo para alguém me explicar", assume.