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Pamella cobra Justiça sobre medida protetiva contra DJ Ivis: 'Não anda'

Pamella Holanda - Reprodução / Instagram
Pamella Holanda Imagem: Reprodução / Instagram

De Splash, em São Paulo

28/09/2021 17h08

Pouco mais de dois meses após ter denunciado o ex-companheiro, DJ Ivis, Pamella Holanda cobrou a Justiça por uma decisão sobre o pedido de medida protetiva.

Em sequência de Stories publicada no Instagram, ela contou que, na mesma época, também havia pedido pagamentos provisórios — diferentes da pensão alimentícia — em caráter de urgência. Nenhum dos pedidos, porém, foi julgado. Por isso, ela cobrou agilidade do Poder Judiciário.

"Eu quero literalmente cobrar o que é meu e da minha filha por direito. Eu entendo a repercussão, hoje eu tenho noção da dimensão que tomou o meu caso e tudo o que eu vivi. Estou aqui hoje para cobrar justiça no sentido literal da palavra. [...] Eu quero pedir que o Judiciário ande, caminhe para frente, que defina", pediu Pamella.

"Quando eu pedi a medida protetiva de urgência, nela também eu pedi os provisórios, que não é a pensão. Todo mundo sabe que eu parei de trabalhar quando engravidei e casei. Já tinham que estar sendo pagos os provisórios da Mel, mas o Judiciário não anda, principalmente agora na pandemia", completou.

Por fim, Pamella ainda marcou nas publicações a organização do Ceará da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e disse que "tudo tem limite".

Eu não ando me fazendo de coitada ou de vítima, muito pelo contrário. Quem convive comigo vê que eu trabalho para caramba, que faço tudo para ficar bem porque eu tenho uma filha que depende de mim financeiramente. Mas uma coisa mínima, básica, não vai para frente. Quando aconteceu, estava todo mundo do meu lado. Só que tudo tem limite. finalizou

Relembre o caso

1 - Reprodução / Instagram - Reprodução / Instagram
Vídeo mostra DJ Ivis agredindo mulher
Imagem: Reprodução / Instagram

Pamella Gomes de Holanda, ex-companheira de Iverson, o DJ Ivis, compartilhou nas suas redes sociais uma série de vídeos que mostram o artista a atacando com tapas, socos e chutes. Também via Instagram, ele confessou as agressões, mas disse que era vítima de uma chantagem.

Os trechos divulgados por Pamella foram feitos, segundo ela, na residência do casal, em datas diferentes. O UOL assistiu aos vídeos, mas por conta do teor violento não iremos compartilhá-los. Em certo momento, Ivis agride a mulher com ela próxima ou até mesmo segurando a filha Mel, de nove meses.

Em decorrência da divulgação das agressões, Ivis perdeu contratos, foi preso e indiciado por lesão corporal, ameaça e injúria no âmbito da violência doméstica.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.

A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.