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Morre Paulo Rafael, guitarrista de Alceu Valença, aos 66 anos

Paulo Rafael e Alceu Valença; guitarrista tocava ao lado do cantor - Reprodução/Instagram
Paulo Rafael e Alceu Valença; guitarrista tocava ao lado do cantor Imagem: Reprodução/Instagram

De Splash, em São Paulo

23/08/2021 08h35Atualizada em 23/08/2021 09h04

Morreu hoje o músico e guitarrista Paulo Rafael, aos 66 anos de idade. O músico estava internado em tratamento de um câncer.

Através das redes sociais oficiais de Paulo, familiares confirmaram a morte. O velório será hoje no Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro. O corpo de Paulo será cremado por volta das 13h (de Brasília).

É com profunda tristeza que comunico que meu pai, nosso amigo, lendário guitarrista e amor da vida da minha mãe levantou voo. Depois de uma longa batalha contra um câncer, nosso guerreiro descansou.

Alceu ainda não publicou nada sobre o amigo.

Paulo Rafael também era integrante da Ave Sangria. No último dia 11 de julho, o grupo parabenizou ele por mais um aniversário Paulo Rafael e pelo reconhecimento dele ter começado a carreira na Ave Sangria ainda nos anos 70.

No ano passado, Alceu e Paulo Rafael tocaram juntos em lives para os fãs. Foram, ao menos, duas ocasiões: em maio e em agosto de 2020, conforme divulgado por eles no período. Isso na pandemia e via transmissão nas redes sociais.

Fora delas e antes da pandemia, os dois formaram parceria de quase 40 anos.

Em entrevista ao ao Itaú Cultural sobre uma ocupação que ficou exposta entre 2019 e 2020, Paulo Rafael falou da parceria entre eles.

Mesmo com uma diferença entre gostos — Paulo era mais de escutar rock — o músico encontrou um equilíbrio entre eles.

Algo que admiro é quando Alceu vai para o palco, ele vai para cima. A gente já fez show para caramba e ele mantém um domínio e uma tranquilidade. A gente veio da mesma região e ouvíamos quase as mesmas coisas, apesar da diferença de geração, a gente conseguiu dar um equilíbrio e nos arranjos. O 'Vivo!' era o começo, a gente ensaiava bastante para ir chegando em conclusões. Paulo Rafael