Paula Fernandes relembra momento tenso durante voo: 'Bateu desespero'

Paula Fernandes, cantora de 36 anos, relembrou um momento tenso que viveu durante um voo em 2011, em conversa com Fábio Porchat no "Que História é Essa?". A artista relatou que teve sempre medo de avião, mas que, devido a uma intensa agenda de shows, precisava voar com frequência.

Entrei no voo, capotei, dormi. De repente, acordei e senti um cheiro de fumaça. Sabe quando você já começa a procurar o coleguinha da frente? Olhei e não conseguia ver a pessoa, tinha tanta fumaça naquele avião que eu não via a pessoa que estava sentada na minha frente. Bateu desespero, pensei de tudo. Paula Fernandes

A artista continuou contando que o avião estava perdendo altitude, mas que sabia que não era tempo suficiente de voo até seu destino e ninguém soube explicar o que estava acontecendo.

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"Eu pensei: 'Vou morrer asfixiada, é hoje'. [...] Aquele desespero, na hora que a gente pousou eu não sabia se chorava, xingava, brigava. Eu só sei que eu falava: 'Eu quero largar essa profissão, não aguento mais'. Eu sofria profundamente por ter que voar", disse ela, imitando sua reação no momento.

Paula relatou que a máscara de oxigênio da aeronave não chegou a cair e que o piloto não se comunicou. "Ia morrer asfixiada mesmo. Foi um processo de desespero, de pensar: 'Vamos cair, vamos morrer'. Pousamos, eu desesperada, em pânico, chorava, quase carregada na maca e ainda tinha um trecho até o hotel, que estava assim de gente, imagina umas 300 pessoas e eu chorando igual chafariz", continuou a cantora, fazendo gestos.

A artista disse que, ao entrar no hotel, se recompôs e atendeu os fãs, mas os problemas não pararam por aí e ela enfrentou mais um perrengue a caminho do show:

Tinha um trecho sinuoso na estrada, aquele breu. De repente, apareceu do nada um cara que estava carregando uma motoneta. O nosso motorista reduziu e o cara da van acho que devia estar dormindo, não sei o que estava acontecendo. Ele estava muito desligado, não viu que a gente reduziu e veio na nossa traseira. [...] Nesse dia, se eu fosse de jegue ou se fosse de bicicleta ia furar pneu. Paula Fernandes

"Eu sei que eu chorei e maquiei de novo, cheguei lá e tinham 60 mil pessoas, todo mundo coladinho. De repente começou um barulho", acrescentou ela, simulando som de disparos de arma de fogo. "Sumiu todo mundo, só apareceu o segurança me catando, me colocando quase no ombro. Era tiro", acrescentou ela, dando risadas.

"Nesse dia tinha alguém querendo te eliminar. [...] Esse show foi no Iraque?", brincou Porchat.

"Sei que saí do palco com 30 minutos de shows, fiquei sabendo depois de notícias de facada, tiro, bombinha. [...] Emocionalmente eu fiquei muito abalada, haja psicólogo", finalizou Paula.