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6 coisas que queremos ver no documentário sobre Notorious B.I.G.

The Notorious B.I.G. em uma das fotos da sessão 'King of New York'
The Notorious B.I.G. em uma das fotos da sessão 'King of New York'
Reprodução

De Splash, em São Paulo

19/02/2021 04h00

Na certidão de nascimento: Christopher George Latore Wallace. Para história: Notorious B.I.G.. Um dos maiores nomes do rap vai ganhar um documentário na Netflix. "Notorious B.I.G. - A Lenda do Hip-Hop" estreia no dia 1º de março.

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O trabalho levou quatro anos para ser finalizado e "passa por pessoas, lugares e eventos que foram responsáveis por criar o maior artista de hip-hop de todos os tempos".

Só para deixar claro, o trecho que fala "maior artistas de hip-hop de todos os tempos" é por conta da própria produção do documentário, ok? Isso não reflete, necessariamente, a opinião de quem escreveu esse texto.

Mas, voltando ao assunto, o documentário da Netflix não é o primeiro trabalho audiovisual que retrata de alguma forma a vida de Biggie. Por isso, Splash selecionou seis coisas interessantes que podem ser abordadas em "Notorious B.I.G. - A Lenda do Hip Hop".

Um cara de família

Notorious sempre deixou claro seu amor pela família. Ainda adolescente, ele foi pai e começou a vender drogas para sustentar a filha. O rapper também era muito ligado à mãe, Voletta Wallace. O doc é uma chance de o público conhecer esse lado "paizão" e "filho da mamãe" do cantor.

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Parceria com o rei do pop

O rapper foi um dos poucos sortudos a gravar com Michael Jackson. A música "This Time Around", de 1995, foi um marco na carreira de Biggie. Segundo relatos de quem estava no estúdio, o rapper ficou bem nervoso na gravação. Curioso para quem botava tanta banca de mau!

Biggie e Puff Diddy

Empresário? Irmão? Conselheiro? Sean Combs, nome de batismo do cantor Puff Diddy, era responsável pelo selo "Bad Boy Records", que cuidou da carreira do rapper. A vida de ambos está muito interligada e, até hoje, é complexo entender quem era quem nessa relação.

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Mais inéditas

Depois de trabalhos como "Biggie & Tupac" e "Unsolved", que falam sobre a vida —e principalmente a morte— de Biggie, esse é o primeiro documentário com a "bênção" da família e do antigo empresário do rapper. Isso é bom, porque provavelmente teremos acesso a mais material inédito.

Porém, também fica aquela dúvida sobre o quão fiel à realidade será o documentário. Como seu nome artístico sugere, Notorious B.I.G.. foi enorme para a história da música, mas precisa ser retratado no seu tamanho real.

Pronto para morrer?

Coisas da vida, mas o único álbum lançado em vida por Biggie se chama "Ready To Die" ("pronto para morrer", em tradução literal). Dias depois da sua morte, em 1997, veio o "Life After Death (ou... "vida após a morte"),além de outros trabalhos póstumos.

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Tudo indica que Notorious era um louco na arte de compor e gravar. Como era a dinâmica dele para criar? Será que rolava um pensamento de "fazer o máximo antes de morrer"? Fica aí o questionamento...

E o Tupac, hein? E a Death Row?

Não tem como escapar. Se falar de Biggie, tem que falar de Tupac. E vice-versa.

Os dois passaram de amigos a protagonistas da maior troca de ofensas por meio de músicas que se tem notícia. Notorious tirou sarro de um atentado sofrido pelo parceiro, que era agenciado pela gravadora Death Row Records, na canção "Who Shot Ya?".

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Já Tupac colocou a zoeira em outro patamar com "Hit 'Em Up", tirando um sarro pesado com Biggie, seus amigos e sua família.

A (má) relação entre os dois escalou de uma tal forma que teorias dizem que a morte violenta de ambos foi fruto dessa rixa. Mas se a ideia é falar sobre a obra de Biggie, um lado que ainda é pouco claro é a troca musical dos dois e se, na época em que eram amigos, a ideia batia nos estúdios da vida.