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Quem é a brasileira da série alemã da Netflix 'Um Natal Nada Normal'

Cristina do Rego
Cristina do Rego
Reprodução/Instagram

De Splash, em São Paulo

04/12/2020 04h00

A minissérie alemã "Um Natal Nada Normal" chegou no fim de novembro na Netflix e conta com uma brasileira no elenco, Cristina do Rego.

Na trama, a atriz vive Fine, ex-namorada do protagonista Basti (Luke Mockridge), que se envolve com o irmão dele, Niklas (Lucas Reiber).

Deu para entender? É tipo sua ex que você não superou pegando seu irmão. E tudo isso na época de Natal.

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Cristina conversou com Splash e falou que sua personagem na série é uma pessoa legal e que não quis magoar ninguém. Só aconteceu!

A atriz tem 34 anos, é brasileira, nasceu no Espírito Santo, mas vive na Alemanha desde os sete anos. Mas a adaptação a um país novo não foi tão simples...

A mudança foi muito difícil para mim, sofri muito, tive dificuldade para me adaptar à nova cultura. Minha sorte foi que aprendi alemão muito rápido.

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Apesar de ter crescido em Berlim, onde mora, Cristina sempre acompanhou as novelas brasileiras e conta que a última produção que viu foi "Bom Dia, Verônica", série da Netflix.

Ela diz que tem vontade de trabalhar no Brasil, mas vê uma barreira:

Acredito que hoje seria um desafio bem maior atuar em português do que em alemão.

Aliás, quase todo ano Cristina vem visitar a família brasileira.

E vai principalmente para a região Nordeste, onde ela diz que sente uma conexão muito forte. Afinal, seu pai é de João Pessoa, na Paraíba.

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Ela começou a carreira cedo, aos sete anos, mas foi aos vinte e poucos que fez sucesso internacional com o filme "A Onda".

Filme "A Onda" - Divulgação - Divulgação
Filme "A Onda"
Imagem: Divulgação

O longa de 2008 é um clássico alemão que narra a história de um professor que ensina aos seus alunos do Ensino Médio a construir sua própria autocracia, o que acaba virando um regime autoritário, assim como foi a Alemanha nazista.

Para Cristina, que deu vida a insegura e obediente Lisa, o filme mostra o perigo do nazismo e aproveita para fazer relação com o Brasil:

"Não imaginava que 10 anos depois iria ser mais importante que nunca mostrar esse filme para os brasileiros".