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Tatuador brasileiro gasta quase R$ 3 mil para colocar presas e virar 'orc'

Com adição de presas, "Orc" pôde ficar ainda mais parecido com personagens de onde tirou apelido - Divulgação/Jam Press
Com adição de presas, "Orc" pôde ficar ainda mais parecido com personagens de onde tirou apelido Imagem: Divulgação/Jam Press

Colaboração para Splash, em São Paulo

03/11/2020 14h07

Ele tem 41 anos, oito piercings, uma língua bifurcada, 80% do corpo coberto de tatuagens e acaba de investir pouco mais de R$ 2,9 mil reais em um par de presas. O tatuador brasileiro identificado como Orc é fã de modificações corporais e, há seis anos, vem se transformando em uma versão humana dos personagens vistos em "O Senhor dos Anéis" ou, mais recentemente, na adaptação dos games para o cinema "Warcraft".

Morador de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, ele repercutiu internacionalmente graças ao visual diferentão. "Estou tentando ser eu mesmo, essas são as minhas ideias, minha inspiração vem do coração", afirma.

Nem todos aprovam o visual de "Orc", mas apoio de estranhos o ajuda a "continuar" - Divulgação/Jam Press - Divulgação/Jam Press
Nem todos aprovam o visual de "Orc", mas apoio de estranhos o ajuda a "continuar"
Imagem: Divulgação/Jam Press

Segundo o tatuador, a originalidade tem um preço: nem todos aprovam seu estilo. "Minha mãe não gosta, meu pai tolera e meus amigos acham estranho". Só que se não vem dos mais próximos, a aprovação chega por meio de estranhos. "Eles me falam coisas boas que me motivam a continuar", diz Orc, ao Daily Mail.

Ele conta ainda que fez a primeira tatuagem aos 15 anos, mas só mergulhou de vez nas modificações corporais aos 35. Hoje, além das presas, já são oito piercings sub-dermais (inseridos sob a pele, para imitarem chifres), olhos tatuados e língua bifurcada. Além, claro, de quase todo o corpo coberto por tinta. Parar? Não está nos planos.

Na obra maior de J. R. R. Tolkien, "O Senhor dos Anéis", orcs são seres sombrios que auxiliam o vilão Sauron em seus planos de dominação sobre a Terra Média. Já em "Warcraft", adaptação dos games de "World of Warcraft", os populares personagens são mostrados como criaturas que podem ser tanto boas quanto ruins, como os humanos.