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Como Maitland Ward, patricinha em 'As Branquelas', se deu bem fazendo pornô

Maitland Ward, hoje com 43 anos
Maitland Ward, hoje com 43 anos
Reprodução/Instagram

De Splash, em São Paulo

06/10/2020 04h00Atualizada em 06/10/2020 19h18

A atriz Maitland Ward, a Brittany do filme "As Branquelas" —lembra dela?—, ganhou as manchetes esta semana com mais uma declaração forte. Na opinião dela, trabalhar em Hollywood é mais difícil e degradante do que no cinema pornô, em que atua e faz sucesso hoje em dia. Não duvidamos, amiga.

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Hollywood se tornou limitadora e chata para mim. Não queria que minhas únicas opções fossem fazer a 'soccer mom [mãe de meia idade]' em um seriado ou viver exclusivamente de um papel que desempenhei na minha juventude"
Maitland Ward ao jornal "Daily Star"

Carreira anterior

Maitland Ward apareceu pela primeira vez para o público americano em 1994, quando entrou novela americana "Paixão e Ódio" interpretando a personagem Jessica Forrester. A produção chegou a ser exibida na TV aberta brasileira nos anos 1990.

Maitland Ward ao lado dos atores Bret Jasmer e Lark Voorhies, nos tempos de "Paixão e Ódio" - Reprodução - Reprodução
Maitland Ward ao lado dos atores Bret Jasmer e Lark Voorhies, nos tempos de "Paixão e Ódio"
Imagem: Reprodução

Foi com esse papel, por sinal, que Maitland começou a ser reconhecida na carreira. Em 1995, ganhou o prêmio de melhor atriz jovem no Young Artist Awards e foi indicada novamente no ano seguinte. Ainda em 1995, terminou como finalista no Soap Opera Digest Awards, na categoria atriz revelação.

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Mas seu papel mais conhecido na TV veio em 1998, quando estreou na série teen da Disney "O Mundo É dos Jovens" (1993-2000), na pele da divertida Rachel McGuie, adolescente que era disputada pelos galãs da história.

Anos depois, Maitland ainda conseguiria outro papel de destaque no sucesso "As Branquelas". Sua personagem era a socialite Britt, uma das irmãs patricinhas que são "substituídas" na história pelos agentes Kevin e Marcus Copeland.

Precisamos admitir que este filme marcou uma geração

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Após "As Branquelas", Maitland ainda apareceu em duas sitcoms e, em 2006, se casou com o corretor de imóveis Terry Baxter. Eles se mudaram para Nova York e ela começou a estudar teatro na Universidade de NY. Mas, sem conseguir papeis no cinema, acabou se aposentando precocemente das telas.

Até que, em 2013, Maitland descobriu um novo filão: posar nas redes sociais e ganhar likes no Snapchat e Instagram, inclusive como cosplay. Em 2016, apareceu com o corpo todo pintado pelo artista Luciano Paesani, para uma exposição em Los Angeles chamada "Living Art".

Os convites para fazer filmes pornôs começaram a pintar daí. E ela aceitou. O primeiro se chama "Drive". Maitland recebeu apoio de amigos e da atriz Trina McGe, colega nos tempos da série "O Mundo é dos Jovens". E já disse que não se arrepende nem um pouco da mudança de ares.

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E não dá pra se arrepender mesmo. Este ano, ela ganhou troféus no AVN Award e XBIZ Awards, importantes premiações do cinema adulto. Fora que ganha mais dinheiro hoje com o pornô do que em Hollywood, que pra ela só valoriza mulheres com menos de 35 —a não ser quando você é uma Jennifer Aniston.

Eu nunca conseguiria estar tão confortável com minha própria pele e sexualidade se não fosse pelos filmes adultos. A pornografia celebra os corpos das mulheres, de todos os tamanhos. As curvas, mais do que apreciadas, são procuradas. O mainstream do cinema exige que sejamos palitos.
Maitland Ward

Um fato: ela tem toda a razão. E nós só desejamos sorte à Maitland na nova carreira!