Muito além da Marvel: 12 melhores filmes com Hugh Jackman e Ryan Reynolds
"Deadpool e Wolverine" está em cartaz, e não há dúvida que os super-heróis da Marvel são os personagens mais famosos da filmografia de Ryan Reynolds e Hugh Jackman. Mas não são, por óbvio, os únicos. Os dois astros já somam algumas décadas no cinema e na TV, colecionando papéis em todos os gêneros.
O listão a seguir é uma salada mista, na qual eu pincelei seis filmes de cada um, representando seus melhores momentos em que não estão a) treinando para ter músculos de estátua grega e b) espremendo os mesmos em uma fantasia colorida. Reynolds e Jackman podem ser astros modernos, mas, quando o material exige, são também ótimos atores. Vamos ao tira-teima!
#TeamCanada
"TRÊS VEZES AMOR"
("Definitely", Maybe, Adam Brooks, 2008, TeleCine)
Ryan Reynolds fez sua cota de comédias românticas e essa certamente é uma das melhores. Ele faz um consultor político que, à beira de um divórcio, explica para a filha de 11 anos (Abigail Breslin) fatos da vida e do amor ao relembrar três relacionamentos passados. Fofo de tudo.
"ENTERRADO VIVO"
("Buried", Rodrigo Cortés, 2010)
Um caminheiro americano trabalhando no Iraque é sequestrado e acorda enterrado em um caixão. Seus sequestradores querem um resgate e o deixam com um celular, seu único elo com o mundo exterior e o único modo de, talvez, sair dali com vida. Confinado em um espaço ínfimo por todo o filme, Reynolds traça uma jornada emocional na raça neste drama de sobrevivência sufocante.
"AS VOZES"
("The Voices", Marjane Satrapi, 2014)
Nesta comédia com senso de humor assumidamente macabro, Ryan é o sujeito que, depois de um encontro trágico com uma colega de trabalho por quem nutre uma paixonite (Gemma Arterton), fica dividido entre os conselhos de seu cachorro, que o incentiva a arriscar uma vida normal, e de seu gato, mais inclinado para que ele se torne um assassino. E você achando que Deadpool era zureta das ideias...
"PARCEIROS DE JOGO"
("Mississipi Grind", Anna Bodem e Ryan Fleck, 2015)
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Quero receberViciado em jogo e afundado em dívidas, Gerry (Ben Mendelsohn) vê sua sorte virar ao partir em uma viagem para Nova Orleans com um jogador de pôquer mais jovem, Curtis (Reynolds). O filme dos diretores de "Capitã Marvel", mesmo com o tema pesado, é surpreendentemente vibrante e extremamente divertido.
"VIDA"
("Life", Daniel Espinosa, 2017, Netflix/Prime)
Neste remake não oficial de "Alien, o Oitavo Passageiro" (sério, não sei como não houve nenhuma ação legal), os tripulantes de uma estação espacial colocam sua vida em risco ao trazer um organismo alien[igena letal à bordo. Ok, o show aqui é de Jake Gyllenhaal e Rebecca Ferguson, mas é de Ryan Reynolds os momentos mais apavorantes —e duradouros— do filme.
"FREE GUY - ASSUMINDO O CONTROLE"
("Free Guy", Shawn Levy, 2021, Disney+)
À vontade em sua posição como astro de cinema, Ryan Reynolds encabeça essa fantasia sobre um caixa de banco que descobre ser, na verdade, um personagem secundário em um videogame. Quando seu mundo corre o risco de ser deletado, ele precisa interagir com o mundo real e salvar o dia. Se o termo "filme para toda a família" estivesse no dicionário, ao lado teria uma imagem de "Free Guy".
#EquipeAustralia
"FONTE DA VIDA"
("The Fountain", Darren Aronofsky, 2006, Disney+)
Esta ficção científica do diretor de "Cisne Negro" é uma reflexão sobre a vida, a morte e o amor que atravessa a tudo. Hugh Jackman é um cientista em busca da cura para o câncer, mas também é um conquistador espanhol do século 16, que procura mítica árvore da vida, e um explorador espacial que, séculos no futuro, tenta desvendar o mistério da eternidade. No fim, tudo faz sentido.
"O GRANDE TRUQUE"
("The Prestige", Christopher Nolan, 2006, Max)
Absolutamente nada é o que parece ser nessa pérola de Christopher Nolan. Na Londres do século 19, dois ilusionistas (Jackman e Christian Bale) iniciam uma rivalidade perigosa enquanto tentar superar um ao outro na criação do truque supremo. Reviravoltas inusitadas e uma boa dose de realismo fantástico dão o tom do espetáculo.
"GIGANTES DE AÇO"
("Real Steel", Shawn Levy, 2011)
Em um futuro próximo o esporte mais popular é o boxe robótico, com autômatos controlados remotamente em disputas que terminam em sucata. Hugh Jackman é o ex-boxeador tentando ganhar a vida (e fracassando absurdamente) nessa modalidade, que vê uma nova chance quando se reaproxima de seu filho após uma tragédia. Pense em "Falcão, o Campeão dos Campeões", só que melhor.
"OS SUSPEITOS"
("Prisoners", Denis Villeneuve, 2013)
Quando a filha de Keller Dover (Jackman) desaparece com uma amiga, ele começa uma investigação por conta própria depois de ficar frustrado com a polícia e o próprio sistema. Brutal e sufocante, o filme de Denis Villeneuve não oferece respostas fáceis para uma pergunta assustadora: o que você faria se fosse sua filha? Jackman nunca se mostrou tão violento e, ao mesmo tempo, tão fragilizado. Um filmaço.
"VOANDO ALTO"
("Eddie the Eagle", Dexter Fletcher, 2016)
Ninguém dava a mínima para Eddie Edwards (Taron Egerton), que longe de ser um atleta tinha um sonho: defender a Inglaterra nas Olimpíadas de Inverno, de 1988, no salto com esqui. Seu aliado involuntário é o treinador Bronson Perry (Jackman), que o orienta no que se tornou a história de um dos maiores azarões do esporte. Para assistir e ficar de bem com a vida.
"MÁ EDUCAÇÃO"
("Bad Education", Cory Finley, 2019, Max)
No começo dos anos 2000, Frank Tassone (Jackman) é o superintendente de uma escola pública que se torna exemplo para a comunidade ao elevar o colégio o quarto melhor do país. Um artigo para o jornal da escola feito por uma aluna, contudo, revela um esquema fraudulento que desviou milhões de dólares. Jackman joga bem com seu carisma natural oposto a um lado sombrio em uma história sobre a fronteira de uma imagem projetada e da verdade.
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