'Tremembé' consagra talento e ousadia de Marina Ruy Barbosa

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Não era uma escolha óbvia. Convidar Marina Ruy Barbosa, uma das atrizes que é símbolo de beleza e estilo, para dar vida a uma das personalidades mais controversas da crônica policial brasileira, Suzane von Richtofen, na série "Tremembé" foi uma decisão inusitada por parte do Prime Video. Menos óbvio e mais corajoso ainda foi Marina ter aceitado essa proposta. Afinal, associar a imagem a de uma mulher condenada por tramar o assassinato dos próprios pais poderia não soar como uma ideia tão boa assim.
Num momento em que qualquer atitude vira munição para os desocupados das redes sociais fabricarem uma grande polêmica, era preciso uma boa dose de desprendimento e de uma imensa autoconfiança para encarar possíveis consequências negativas que esse trabalho poderia acarretar. Marina bancou essa aposta e saiu vitoriosa.
Quem viu os cinco episódios da série "Tremembé" pode ver como Marina Ruy Barbosa criou uma personagem complexa, cheia de nuances, com rápidas mudanças de estado de espírito. Sem grandes transformações físicas, ela passeia da doçura à frieza, da inocência à sedução só com a força do olhar e com a postura corporal. Tudo bem sutil, mas muito impactante.
A escolha de Marina para viver Suzane von Richtofen foi certeira por outra razão: ela tem um magnetismo natural que hipnotiza toda vez que entra em cena. Quem já teve algum tipo de contato com a verdadeira Suzane sabe que ela também tem essa capacidade de atrair a atenção dos interlocutores. Marina usa essa característica que possui a favor da personagem e faz a Suzane de "Tremembé" ser uma personagem irresistível para o público, que não fica indiferente às artimanhas da detenta ao longo dos episódios da série.
Interpretar Suzane exige recursos para que a personagem não caia numa caricatura simplória. Não era uma tarefa para qualquer atriz. Marina mostrou as diversas facetas de seu talento com "Tremembé", e provou que uma carreira sólida se constrói com ousadia.





























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