Aguinaldo Silva: 'Com certeza, cenas de Grazi em Três Graças virarão meme'

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Mesmo antes da expressão viralizar existir e das redes sociais serem populares como são hoje, o autor Aguinaldo Silva criou um personagem que se eternizou na memória dos brasileiros e ganhou o mundo graças aos memes de internet: Nazaré Tedesco, a vilã de "Senhora do Destino".
Prestes a voltar ao horário nobre da Globo com a novela "Três Graças", que estreia no próximo dia 20, o autor está confiante que Arminda, a vilã da vez vivida por Grazi Massafera, também vai conquistar Instagram, TikTok e semelhantes. "Não escrevo pensando que uma cena vai viralizar, mas meu texto passa por isso", comenta Aguinaldo.
Com certeza, falas expressões e cenas de Arminda vão acabar como meme. Não é intencional, mas isso acontece porque nos apossamos dessa linguagem nova. A novela mudou com relação direta com a internet. Aguinaldo Silva
"Três Graças" narra a vida de três mulheres, Lígia (Dira Paes), Gerluce (Sophie Charlotte) e Joelly (Alana Cabral), respectivamente avó, mãe e filha de uma mesma família, cujas vidas são marcadas por gestações não planejadas durante a adolescência. Moradoras da fictícia comunidade do Chacrinha, elas vivem um drama quando Lígia passa a ter problemas sérios de saúde.
Gerluce descobre que o tratamento da mãe não surte efeito, porque os medicamentos que ela utiliza são falsificados pela fábrica de Ferretti (Murilo Benício), que é amante de Arminda (Grazi Massafera), que, por sua vez, é a patroa de Gerluce que faz de sua vida um inferno.
Embora a premissa da trama tenha uma forte carga dramática, Luiz Henrique Rios, diretor artístico de "Três Graças", garante que o folhetim é leve. "A novela é sobre um dilema ético: quanto vale a vida de uma pessoa? Apesar disso, ela foi pensada para as pessoas se divertirem e fala sobre esperança e busca de realização", explica.
Aguinaldo complementa a explicação do diretor. "À maneira delas, Lígia, Gerluce e Joelly são pessoas felizes, para cima, se recusam a renunciar ao direito à vida", define. "Elas são personagens solares. Não há lugar para tristeza em suas vidas, mas claro que há espaço para a preocupação."
O autor conta o que o motivou a criar "Três Graças" em parceria com Virgílio Silva e Zé Dassilva. "Busco homenagear mulheres anônimas, que saem muito cedo para trabalhar, que tem uma vida pessoal que conhecemos poucos, mas que são criaturas humanas e batalhadoras. Queria fazer um retrato dessas mulheres urbanas", afirma. "Minhas novelas são sempre sobre mulheres. Sempre tive protagonistas mulheres e vilãs mulheres. É um universo em que transito bem."





























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