Ricky Hiraoka

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Opinião

Lembra delas? Veja cinco novelas que merecem remake na Globo

Hoje estreia a nova versão de "Vale Tudo", que chega com a missão de alavancar a audiência do horário nobre da Globo. Com os remakes cada vez mais recorrentes, será que é sonhar demais com adaptações para os dias atuais dessas cinco novelas?

"Quatro Por Quatro" (1994)

Babalu (Letícia Spiller) em 'Quatro por Quatro'
Babalu (Letícia Spiller) em 'Quatro por Quatro' Imagem: Bazilio Calazans/Globo

O maior sucesso da carreira do autor Carlos Lombardi daria uma ótima novela na faixa das 19 horas. Divertida e protagonizada por quatro mulheres de personalidades fortes em busca de vingança contra os ex-maridos e namorados, uma eventual releitura de "Quatro por Quatro" permitiria corrigir as imensas barrigas que marcaram boa parte do folhetim original, além de desenvolver a trama de maneira mais equilibrada entre o quarteto protagonista.

Na versão original, Auxiliadora (Elizabeth Savalla) e Tatiana (Cristiana Oliveira) acabaram tendo menos importância que Babalu (Leticia Spiller) e Abigail (Betty Lago). Outras mudanças necessárias para o remake de "Quatro Por Quatro" seriam baixar a alta voltagem sexual que permeava a história e atenuar o machismo presente no texto.

"Rainha da Sucata" (1990)

Regina Duarte em 'Rainha da Sucata' da Rede Globo
Regina Duarte em 'Rainha da Sucata' da Rede Globo Imagem: Acervo/Globo

Exibida originalmente no horário das oito, um remake de "Rainha da Sucata" também poderia ocupar o horário das sete horas da noite. Misturando humor e melodrama, a trama tem personagens marcantes e divertidos e uma leveza que certamente conquistariam o público atual.

Seria demais sonhar com uma releitura estrelada por Juliana Paes como a sucateira Maria do Carmo, Adriana Esteves como a vilã Laurinha Figueiroa e Lilia Cabral como Dona Armênia?

"Top Model" (1989)

Malu Mader em 'Top Model'
Malu Mader em 'Top Model' Imagem: Diivulgação/Globo

A novela que marcou uma geração (não a minha geração, pois sou GenZ e vi a produção no Viva) também é uma ótima pedida para anteceder a exibição do Jornal Nacional. A espinha dorsal da trama tem condições de ser totalmente aproveitada: o triângulo amoroso formado entre a modelo Duda, o grafiteiro Lucas e o possível pai de Lucas, o empresário Alex, dono de uma grife cuja garota propaganda é Duda.

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Numa eventual atualização da história, a heroína Duda, que foi vivida por Malu Mader, poderia deixar de ser modelo e ser uma digital influencer.

"A Próxima Vítima" (1995)

José Wilker e Susana Vieira em "A Próxima Vítima"
José Wilker e Susana Vieira em "A Próxima Vítima" Imagem: Nelson Di Rago/Globo

Pautada pelo mistério em torno de uma série de assassinatos, "A Próxima Vítima" também é lembrada por tramas paralelas pouco comuns para época em que foi exibida. Tinha um casal homossexual não estereotipado formado por Jefferson (Lui Mendes) e Sandrinho (André Gonçalves), por ter uma família negra de classe média entre os personagens e por retratar a prostituição sem romantismo através de Quitéria (Vera Holtz).

A novela tem toda a condição de ocupar novamente o horário nobre da Globo. Basta apenas repensar a motivação do assassino em série e a maneira como ele age.

"Barriga de Aluguel" (1990)

Cássia Kis, Victor Fasano e Claudia Abreu em 'Barriga de Aluguel'
Cássia Kis, Victor Fasano e Claudia Abreu em 'Barriga de Aluguel' Imagem: Acervo/Globo

Exibido originalmente às 18h, esse novelão de Gloria Perez tem elementos que combinam com o horário das 21h. Narrando a história de uma jovem pobre que aluga o útero para um casal rico que não tem condições de ter um filho biológico, "Barriga de Aluguel" permanece atual mais de 30 anos após sua exibição original.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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