Conteúdo publicado há 28 dias
Ricky Hiraoka

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Opinião

Esquema de duplas não funciona, e BBB 25 fica infestado de plantas

A ideia era boa: colocar duplas para competir no maior reality show do Brasil. Além de conflitos com os concorrentes, inevitavelmente, a convivência forçada somada ao estresse do confinamento tinha potencial de fazer os membros das duplas protagonizarem desentendimentos entre eles.

Após um mês de confinamento, podemos decretar sem medo: apesar de promissora, a proposta de duplas não vingou, e o BBB 25 está com mais plantas que muitos apartamentos de moradores hipsters do bairro de Santa Cecília, em São Paulo.

Se em edições anteriores era comum termos de três a quatro participantes que apenas decoravam as instalações da atração, o BBB 25 tem, pelo menos, o dobro de confinados que parecem não saber o que estão fazendo lá: Eva, Renata, Maike, Daniele Hypólito, Dona Vilma, Guilherme, Joselma e Mateus. Eles só reagem quando são instigados, mas, mesmo assim, não dão continuidade aos conflitos que são provocados a partir de dinâmicas do reality show.

Outros brothers e sisters até se movimentam, como Vitória, Vinicius, Camila, Thamiris e os gêmeos João Pedro e João Gabriel, mas não conseguem desenvolver um enredo. Sobram para o ator Diogo de Almeida, para a dançarina Gracyanne Barbosa e para a ex-policial Aline carregarem o BBB 25 nas costas.

A impressão que fica é que a produção selecionou algumas duplas por acreditar muito em um dos membros e topou levar de brinde o outro membro. Só isso explica a escolha de Mateus, Dona Vilma e Daniele Hypólito, por exemplo.

Apesar de termos mais 70 dias pela frente, é difícil acreditar que o BBB 25 decole sem uma forte intervenção da produção. Já que era para comemorar os 25 anos do programa, a Globo teria sido mais esperta se tivesse apostado numa edição com participantes icônicos que marcaram a história do reality show. Certamente, o BBB 25 estaria rendendo mais.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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