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Mauricio Stycer

REPORTAGEM

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Buscando patrocinadores, Globo prevê mais emoção e medalhas em Tóquio

Galvão Bueno, principal nome do esporte da Globo, vai narrar os eventos dos Jogos de Tóquio a partir de um estúdio no Rio - Reprodução/TV Globo
Galvão Bueno, principal nome do esporte da Globo, vai narrar os eventos dos Jogos de Tóquio a partir de um estúdio no Rio Imagem: Reprodução/TV Globo

Colunista do UOL

02/05/2021 07h01

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A menos de três meses da cerimônia de abertura, a Globo promoveu um evento virtual esta semana com o objetivo de vender a sua cobertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio ao mercado publicitário. Segundo informa o plano comercial da empresa, pelo menos cinco cotas importantes ainda estão à espera de patrocinadores. Nas chamadas que têm veiculado, a emissora está divulgando as marcas de dois patrocinadores (Bradesco e Nivea).

Adiados por causa da pandemia de coronavírus, os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, foram reprogramados para este ano, entre 23 de julho e 8 de agosto - a marca, porém, permaneceu "Tóquio 2020".

A emissora apresentou uma pesquisa sobre a expectativa do público com o evento. Segundo os dados divulgados, 91% dos entrevistados pretendem assistir aos Jogos em 2021. Para a grande maioria, o atual contexto de pandemia também interfere na sua relação com a Olimpíada: 70% afirmam ser ainda mais interessante poder acompanhar a competição.

A emissora promete 200 horas de transmissão ao vivo na TV Globo, na faixa das 23h às 11h da manhã. Joana Thimóteo, diretora de eventos do esporte da emissora, enxerga um simbolismo maior nestes Jogos justamente pelas limitações impostas pela pandemia em todo o mundo. O potencial de "emoção" da cobertura, sempre presente, deve atingir um patamar único em 2021.

"Eu fico numa esperança positiva de que essa Olimpíada possa marcar o início de uma virada num momento tão difícil que a humanidade está passando. Vamos trazer Tóquio para cá e nossa alma estará lá com vocês", disse Galvão Bueno no evento.

Com as restrições impostas pela pandemia, o estúdio da emissora que seria na Baía de Tóquio será montado nos Estúdios Globo, no Rio. Apelidado de "Caixa Mágica", a emissora promete recursos de "tecnologia de ponta para fazer com que o público se sinta na capital japonesa".

Uma equipe mais enxuta, apenas com repórteres e produtores, será enviada ao Japão, enquanto todos os narradores e apresentadores atuarão a partir do estúdio no Rio. "Nossa entrega não foi abalada em nada", disse Joana.

Renato Ribeiro, diretor geral de esporte da Globo, prevê que o Brasil supere o resultado da Rio-2016, quando conquistou 19 medalhas, o maior número até hoje. Dois dos novos esportes incluídos, surfe e skate, contam com atletas brasileiros de ponta. "Somos potência nestes esportes", disse Ribeiro, prevendo mais pódios para a equipe brasileira.

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