Você não aguenta mais a Virginia, mas a bola de ouro da semana foi dela

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É preciso tomar cuidado às vezes para não se juntar desavisadamente ao coro do "que saudade de tempos passados". O não-drama da semana, envolvendo o astro da bola Vini Jr. e a estrela dos stories Virgínia mistura não-namoro, uma não-traição pública e um pedido de desculpa com reforço do ChatGPT.
O resultado é o de sempre no Brasil: só se fala disso.
Desde que o mundo é mundo as pessoas se relacionam entre si. Pessoas solteiras, por mais que os puritanos reclamem, saem com mais de um ao mesmo tempo — em tempos de aplicativo de relacionamento, então, a roda de possibilidades aumenta. Quando você é um jogador de futebol jovem, rico e bonito, é muito mais provável que haja mais mulheres disponíveis. Os jornalistas e os solteiros chamam de gaveta: deixar algo ali (uma reportagem, uma moça) meio pronto para o caso de precisar usar. Não é exclusivo dos homens. Mulheres também costumam manter uma cômoda toda à disposição, embora frequentemente essas gavetas, para ambos os gêneros, emperrem em ghostings inconvenientes.
Pois Vini deixou umas gavetas abertas enquanto saía com o maior fenômeno da internet brasileira. Virginia foi de jato encontrá-lo na Europa, marcou território em um iate postando tudo em stories e fez uma ficada soar como romance sólido para seu exército de fãs sem que Vini dissesse uma palavra. O sapatinho da Cinderela esquecido em uma escada é fichinha quando você pousa com um avião particular no quintal do príncipe.
Vini não parece ter reclamado, não. Mas nas horas vagas, seguiu dando trela às outras mulheres. Pode ferir quem é adepto de honestidade total, mas não é muito surpreendente que a coisa tenha se dado assim. A gente sabe que o estereótipo do jogador de futebol é adepto de grandes quantidades quando o assunto é tatuagem e mulher. Contudo, quem não fez stories, a outra moça que estava em banho-maria, se ofendeu, e foi direto na fonte: deu as prints da conversa para o Léo Dias e o caso chegou na Virginia. É lance para cartão, sim.
Ela então matou a bola que veio quadrada no peito, pegou seu jatinho e saiu de mansinho, mostrando samba no pé (há muitas controvérsias).
Vini sentiu. Pegou a bola no fundo da rede — o gol dele foi contra — e entregou para o adversário no meio de campo em um story em que assume ter magoado alguém especial. A resposta dela foi um salmo que a imprensa chamou de enigmático.
Há algo novo aqui no comportamento de quem se relaciona com astros mundiais do futebol. O padrão feminino sempre foi aceitar as desculpas, encher a bolsa da Hermes de lenços e seguir o jogo, os stories, o sobrevoo no Atlântico. Virginia difere um pouco do comum porque sua conta bancária não chega a ter inveja da de Vini jr. Ela é uma mulher independente e — gritem o quanto quiserem — inteligente.
Foi fina, não fez um barraco, tirou-se de cena sem pestanejar. Vini correu atrás e pode ser que ela decida que vale a pena continuar. Estipuladas as regras de um namoro incipiente, os dois que decidam se pode ou não mandar nude para outras mulheres enquanto conhece melhor a suposta oficial. Parece que não.
Embora tudo tenha um quê de meteórico e exagerado nas coisas que a Virginia protagoniza — e que nós vivemos nesse 2025 a jato, perdoe o trocadilho —, é sempre bom ver um homem recuar e se colocar na posição de mudar as atitudes. Parece que pegar geral caiu de moda mesmo antes de assumir namoro. Cada um que mantenha-se na retranca como pode.
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