Esquerdo-macho Afonso deixou até Humberto Carrão sem graça em 'Vale Tudo'

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Maria de Fátima (Bella Campos) fez que fez e conseguiu beijar o gato (Afonso Roitman, vivido por Humberto Carrão) em "Vale Tudo". Mas nada que você não tenha vivido: quem nunca experienciou muita vontade de ficar com alguém e, quando finalmente rolou, a pegação era morna e sem graça? "Parecia que eu estava beijando um parente", falou um amigo meu sobre uma garota que todo mundo queria pegar.
O rapaz da novela tinha tudo para dar certo: progressista, bonitinho, rico, questionador, revolucionário... Claro que poderia ter deixado para trás o montão de características do que era ser macho nos anos 1980, quando o personagem foi criado. Legal, mas ciumento. Gentil, mas manipulador. Interessado, mas extremamente inflexível. Dificílimo defender Afonso. Mas ele tem a carinha de Humberto Carrão... Se trombarmos com ele no samba, é fácil cair no papo do moço.
Depois de beijar a amiga da namorada, terminar com a oficial por vídeo e ficar com a outra, Afonso mostra quem realmente é. Volúvel. Meio carente. De que vale um rostinho fofo e um tanquinho trincado que já correu 15 km e fez musculação às 7h30 se por dentro tem tanta insegurança? Eu, hein.

Ok, o foco de Fátima é a conta bancária. Deve valer o preço —não sei, taí algo em que nunca mirei para escolher um pretendente. Já a Solange é agilizada demais para correr atrás de moleque por conta de um sexo gostosinho. E você também deveria ser.
Já Humberto... bem, o Carrão não tem nada a ver com isso. Busque na memória o coronelzinho de "Renascer" que o ranço passa na hora. Se tirar esse jeitinho de Afonso e colocar um pandeiro na mão, está aprovado como sempre. Bora para o samba. Até que se prove o contrário.
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