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Lucas Pasin

REPORTAGEM

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Elisa Lucinda diz que Regina Duarte é decepção: 'Entrou num caminho doido'

Elisa Lucinda lamenta fim de amizade com Regina Duarte; elas trabalharam na novela Páginas da Vida - Reprodução
Elisa Lucinda lamenta fim de amizade com Regina Duarte; elas trabalharam na novela Páginas da Vida Imagem: Reprodução

Colunista do UOL

10/01/2023 21h26

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A atriz Elisa Lucinda, 64, marcou presença na festa de lançamento da novela "Vai na Fé" — nova novela das 19h da Globo, que estreia segunda-feira (16) — e não conseguiu esconder a chateação pelo fim de amizade com a atriz Regina Duarte — apoiadora do ex-presidente da república Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista a este colunista de Splash, a artista confessou que, atualmente, "ama e odeia" a colega de profissão — que dividiu cena na trama "Páginas da Vida" (TV Globo).

Ela ama tudo o que aprendeu de Regina ao longo dos anos em que atuaram juntas, mas lamenta a pessoa que se tornou por apoiar a ideologia do ódio.

Uma parte minha ama e outra parte está em luto de que tanto amei. Foi uma grande professora de televisão, vários jantares em São Paulo e nossas ideologias se separaram. Ela ficou a favor de um cara que dissolveu o Minc (Ministério da Cultura), que odeia gays, que acha que artista é bandido.
Elisa Lucinda

Lucinda, que irá interpretar Marlene na nova trama global, classifica Regina Duarte como uma "grande decepção". Ela ainda diz que vê os apoiadores do antigo governo como coniventes com as barbáries ocorridas em Brasília no final de semana.

"Realmente, ela entrou em um caminho muito doido. Eu não sei te dizer, mas não é uma treta. É uma grande decepção, é uma grande dor, tinha muito afeto. Ela também me ama num ponto, mas tem um monte de gente aí, colegas equivocadíssimos. E eu acho nesse momento da vida brasileira, principalmente ter acontecido o que aconteceu domingo, eu considero quem defende esse cara hoje um criminoso", disparou.

Roubaram, saquearam, pegaram a primeira edição da Constituição. Quando eu digo que sou bolsonarista, eu aprovo todas as barbaridades, assim como os 700 mil mortos. Não trabalho com ódio, mas tem pessoas que não entram para conversar.
Elisa Lucinda