Emissoras apostam alto, mas SBT fica para trás: o 1º trimestre da TV aberta

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Fazer balanços de efetividade e avaliar metas cumpridas é fundamental para o crescimento de governos e empresas. Saber o que saiu do papel e o que ficou só na promessa é o primeiro passo para evoluir.
Nas emissoras abertas, que falam diariamente com milhões de brasileiros e dependem do interesse do público e do investimento dos patrocinadores, não é diferente. Em 2025, ano em que a Globo —a maior do país— comemora seus 60 anos, muitos planos saíram do papel.
O principal deles, o remake da icônica novela "Vale Tudo" (1988), já está no ar. Ainda que não seja um sucesso absoluto de audiência, a produção já conquistou um trunfo importante: trouxe de volta o interesse do público jovem por tramas clássicas. Além disso, outras ações comemorativas estão acontecendo e repercutindo bem.

Nas outras grandes emissoras, o cenário também é animador. A Band voltou a investir em teledramaturgia, ainda que apoiada no conteúdo e know-how da plataforma internacional Max. Também recuperou Galvão Bueno, para alegria dos fãs, e já colocou no ar chamadas para o remake de "Café com Aroma de Mulher", novela de Fernando Gaitán. Um começo de ano, no mínimo, promissor.
A Record apostou alto ao comprar os direitos de um importante campeonato de futebol —e acertou. Os bons números de audiência, muitas vezes superando a Globo, se somam ao sucesso do novo game show Acerte ou Caia, comandado pelo sempre afiado Tom Cavalcante.

A RedeTV! também teve acertos no campo esportivo, com o lançamento do Elas em Jogo e o retorno do tradicional Bola na Rede, agora com um time de peso, formado por nomes como Fernando Fontana e o ex-craque Marcos Assunção. A compra dos direitos da Série B, com transmissões às quintas à noite e aos sábados à tarde, completou o pacote.
Entre as emissoras comerciais, só o SBT parece ter ficado para trás. Manteve suas transmissões esportivas —que ainda seguram parte da audiência—, mas em termos de novidades, apostou apenas no programa Eita Lucas!, comandado pelo influenciador Lucas Guimarães. E aqui cabe o trocadilho: eita, Lucas... que programinha fraco!
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