Cercado de expectativas, Eita, Lucas! vira uma grande decepção para o SBT

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Meses de expectativa cercaram a estreia do programa Eita, Lucas!, de Lucas Guimarães, no SBT. A curiosidade do público poderia ter se convertido em uma surpresa agradável — ou em uma grande decepção. E foi a segunda opção.
O primeiro problema foi a duração. Para um programa nesse formato, duas horas seriam o mínimo, além de uma diversidade maior de quadros. No entanto, a atração se limitou a Chuveiro ou Dinheiro e Pegue o que Der — ambos batidos em programas populares e, para piorar, mal executados, sem despertar emoção nem na plateia nem nos telespectadores.
Aliás, fica a pergunta: para que toda aquela estrutura? As viagens pelo Brasil, a imensa plateia? Nada disso se justificou. O programa poderia muito bem ter sido realizado no próprio auditório do SBT.
A sensação é de que nem a própria emissora acreditou no projeto. A edição excessiva faz com que tudo pareça corrido e sem alma. Um formato ao vivo, mais enxuto e de baixo custo, teria sido uma escolha melhor. O problema não é ser popular, mas ser mal feito. No ar, o programa mais parece um espaço comprado, e o público percebe isso — e desacredita.
Para completar, Lucas Guimarães se mostrou inseguro na estreia. Sem carisma, sem identidade, sem imprimir qualquer marca pessoal. Poderia ser substituído por qualquer outro apresentador, e ninguém notaria a diferença.
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