Leticia Colin: da jovem viciada à mulher oportunista, atriz sempre brilha
Conheci Leticia Colin, 35, ainda menina, por meio da minha amizade com sua tia, a bela Adriana Colin, ex-secretária de palco de Fausto Silva. Mas, na época, nem imaginava sua paixão pela interpretação.
Descobri-a como atriz na novela "Chamas da Vida" (2008), da Record, onde, muito jovem, deu vida à Vivi, uma adolescente carente que se envolvia com um pedófilo interpretado pelo grande André Di Mauro. Juntos, os dois roubaram a cena, se tornando um dos destaques da trama. Antes disso, Leticia já havia passado por "Floribella" (2005), da Band, onde nos reencontramos, mas naquela ocasião, seu papel era bem mais leve.
Como boa capricorniana, Leticia é extremamente focada no trabalho e tem se aprimorado a cada novo desafio. Um de seus momentos mais marcantes na televisão foi na série "Onde Está Meu Coração", onde interpretou Amanda, uma médica brilhante, mas fragilizada pelo vício em substâncias químicas. Contracenando com Mariana Lima e Fábio Assunção, Leticia entregou uma atuação intensa e profundamente comovente.
Outro ponto alto de sua carreira foi o papel da imperatriz Leopoldina em "Novo Mundo" (2017), uma personagem forte e sensível, feita sob medida para seu talento. Agora, em "Garota do Momento", Leticia encara um novo desafio: dar vida a Branca/Zélia, uma vilã de nuances inesperadas. Apesar da leveza aparente, a personagem não deixa de cometer atos cruéis, tornando-se um dos eixos centrais da trama.
Mais uma vez, ela divide cenas com Fábio Assunção, agora não mais como seu pai, mas como seu amante, além de contracenar com a grande Lilia Cabral. Seu brilho em cena é inegável e sua entrega ao papel é tanta que, em inúmeras ocasiões, encerra os capítulos da novela de Alessandra Poggi. Com sua impressionante versatilidade interpretativa, Leticia reafirma o que já sabemos: é uma atriz que nunca para de surpreender.
Opinião
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