Três sugestões para melhorar "A Fazenda" em 2021

"A Fazenda 12" chegou ao fim como fenômeno de repercussão nas redes sociais e também de audiência - venceu a final do "The Voice Brasil" em oito capitais, por exemplo -, mas o programa chega termina com algumas ressalvas por parte de seus espectadores.

Não foram poucas as críticas e as teorias da conspiração durante os três meses de exibição. E, muitos dos problemas apontados, poderiam ser facilmente corrigidos no ano que vem. A coluna lista agora três sugestões para melhorar a atração em 2021.

Maior transparência - Não dá para anunciar que o assinante do Play Plus vai ver tudo 24 horas se, ao primeiro final de briga ou conversa mais adulta, o sinal é cortado para o estábulo ou para alguém lavando louça. O medo que a Record tem de perder audiência por ter deixado vazar alguns momentos no pay-per-view é injustificado e o "BBB" já provou isso. O reality show da Globo, aliás, entendeu que o melhor caminho é não esconder nada e passou a mostrar até mesmo conversas no confessionário.

Provas mais justas e menos complexas - Somente neste ano, duas provas do fazendeiro foram canceladas. Além disso, a produção do programa mostrou que tem problemas com matemática. Fossem as provas mais simples e diretas, menos problemas surgiriam. Além disso, nem todo peão é treinado para competições de crossfit. É preciso fazer provas que deixem os competidores em paridade. Há que se pensar em pessoas mais velhas ou que não sejam saradas. Às vezes, o simples é mais eficiente.

Equanimidade e fim dos privilégios - Afinal, por que alguns dos peões, mais famosos, costumam não ganhar puxões de orelha da direção? Mirella tentou por duas vezes receber informações de fora e não foi punida. Biel infringiu regras ao mandar recados direto para a câmera e ao quebrar o silêncio imposto pela prova de fogo e nada ocorreu. A leniência com comportamentos como estes soa como protecionismo e, claro, alimenta teorias da conspiração nas redes sociais. É preciso ser justo e mostrar que todos os confinados estão em condição de igualdade, sem que alguns sejam considerados "queridinhos", como alguns dos participantes apontavam.