Programa da Tata Werneck está no lugar errado
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Tenho certeza absoluta que existe uma ótima estratégia comercial e de programação para que o Lady Night da Tata Werneck continue sendo exibido primeiro na TV a cabo e no streaming, meses antes de ganhar a grade noturna da Globo. Sem qualquer embasamento científico, mas com muita vontade de dar meu pitaco, ouso dizer que um mundo melhor seria possível.
Guardar a TV aberta para um segundo momento de exibição faria todo o sentido do mundo se não estivesse a TV aberta passando por tantos percalços do ponto de vista artístico, conceitual e também de repercussão.
Lady Night está, tranquilamente, entre os 5 produtos mais bem resolvidos da Globo contemporânea. Não só pensando no momento atual, mas entre tudo que foi produzido neste século.
Além de terrivelmente engraçado, comandado pela artista mais talentosa de sua geração, o humorístico ainda é relevante e organizado sob medida para a repercussão nas redes sociais. Não por acaso, o Instagram e o TikTok são invadidos por cortes e mais cortes dos episódios.
Ora, é tudo que a TV aberta mais necessita em tempos bicudos como os atuais. Em vez de descarregar uma temporada inteira em menos de um mês no Multishow, por qual motivo Tata Werneck não é presença fixa aos domingos logo após o Fantástico, ou alguma coisa assim?
Escrevo essas linhas ainda sob o impacto da participação de Narcisa com Inês Brasil -numa temporada que já teve Pedro Bial, Angélica, Xuxa e tantos outros nomes de alto gabarito em tão pouco tempo.
O programa de Tata Werneck é um farol. Ajuda a valorizar, como poucos outros produtos hoje, a Globo em si, seu elenco e seus símbolos que pretendem ficar para a posteridade. Torço para que considerem todas essas questões em uma próxima oportunidade.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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