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Chico Barney

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Paulo Vieira brilha no Domingão, mas Batalha do Lip Sync expõe falha grave

Colunista do UOL

15/08/2022 17h00

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Quase tudo funcionou bem na estreia da Batalha do Lip Sync no Domingão. O novo quadro apresentado por Luciano Huck conta ainda com a luxuosa participação fixa de Rafael Portugal e teve os melhores convidados que poderia ter para este começo: Leticia Colin e Paulo Vieira, além de Alice Wegmann como 'jurada'.

O formato é uma bobagem das mais agradáveis, em que os dois artistas dublam músicas populares enquanto executam performances que remetam a momentos gloriosos da cultura popular. A Britney de Colin e a Frozen de Vieira ficarão marcadas para a posteridade.

Além disso, Huck soube aproveitar os respiros entre apresentações para salpicar a atração de boas alavancas da televisão popular. O bate-papo com famosos que remeteu aos tempos do sofá da Hebe Camargo e também os momentos de Arquivo Confidencial a la Fausto Silva ajudaram no contexto da farofa.

Mas é inegável que ficou faltando um elemento importante para que a equação fosse perfeita: parte do apelo se esvai por tudo ser previamente gravado. Quem definiu o vencedor da disputa foi o auditório, sem a participação ativa da audiência.

As possibilidades de interatividade evoluíram tanto ao longo dos últimos anos, enquanto o entretenimento televisivo foi desistindo da programação ao vivo. É uma pena.

Se o clima caótico da versão gravada conseguiu nos fazer lembrar da era de ouro dos programas de auditório, imagine só a festa quando decidirem fazer aquela bagunça em tempo real. Ainda tenho esperança!

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