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Chico Barney

OPINIÃO

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Ilha Record parece uma Olimpíada sem a parte do espírito olímpico

Pyong Lee no Ilha Record (Reprodução/Record TV). - Reprodução / Internet
Pyong Lee no Ilha Record (Reprodução/Record TV). Imagem: Reprodução / Internet

Colunista do UOL

27/07/2021 17h01

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Há quem diga que as Olimpíadas não passam de uma grande gincana global. Reunidos em um mesmo espaço, atletas das práticas esportivas mais variadas se enfrentam em busca da sonhada medalha de ouro.

Justamente durante as emoções iniciais no Japão, estreou nesta segunda-feira a 'Ilha Record', reality show que parece uma pequena gincana local. Sob o mesmo teto, 13 celebridades disputam provas que lembram divertidas brincadeiras de criança.

Enquanto o surfe e o tênis de mesa pegavam fogo nos canais especializados, era possível assistir Nadja Pessoa enfrentando dificuldades em uma prova de natação, Lucas Selfie tentando quebrar vasos com um estilingue e Mirella Lacração fazendo o possível para completar um quebra-cabeça.

Se a performance dos envolvidos não é do mesmo nível daqueles que estão em Tóquio, há uma vantagem estratégica no programa da Record: a completa ausência do espírito olímpico.

Como todo bom jogo de confinamento e convivência, as picuinhas e conchavos entre os participantes já no primeiro episódio dão sinais de que vem coisa boa por aí.

Quem promete ser um destaque para lá de olímpico é Pyong Lee. Além das fofocas envolvendo sua participação, o ex-BBB também demonstrou que continua competitivo e vaidoso, com muita vontade de superar os adversários nas disputas e arrebanhar aliados para benefício próprio. Além disso, excelsas figuras como Dinei, Antonella e Laura Keller parecem comprometidos com a nova chance sob as luzes da ribalta.

No pódio traiçoeiro das Olimpíadas da fama, uma nova geração de heróis emerge no horizonte. Um tanto ridículos, é verdade —e nem sempre no sentido elogioso imortalizado pelo narrador Everaldo Marques.

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