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Largo da Batata ganha instalação na semana do meio ambiente
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Em uma área que já foi a beira de um dos principais rios da cidade hoje o concreto domina. A área alagada do Rio Pinheiros chegava bem próxima do que hoje é conhecido como Largo da Batata. É nesse local e apontando para o uso que fazemos da água que surge no Dia Mundial do Meio Ambiente a intervenção artística Ciclo Águas, do coletivo Bijari.
A obra, que fica exposta até a próxima segunda-feira, tem como inspiração os cursos naturais dos rios e em seus movimentos. Simbólico a obra estar justamente ali no que já foi um dia a beira do Rio Pinheiros, cujo projeto de retificação começou em 1928.
O corpo da instalação revela e reflete pessoas, lugares e pensamentos. Um convite a pensar a água como elemento vital, que aparenta uma disponibilidade infinita e cíclica, mas está ameaçada por causa do extrativismo humano. "Em uma cidade que surge entre rios, mas que esconde sua natureza em concreto, não podemos ignorar nossa necessidade vital de água. Essa discussão é essencial para repensar a forma como estamos lidando com nossos recursos, de forma urgente e profunda" aponta João Rocha, do Estúdio Bijari.
A instalação também se baseia, de forma lúdica, na troca de pele da Mamba (cobra originária da África) para mostrar ao público a necessidade de criar novos hábitos e repensar práticas cotidianas, como a reciclagem de materiais. Em uma cidade que já mudou várias vezes de pele, Ciclo Águas nos convida para o mesmo, só que de uma forma mais integrada com a natureza, o que de fato não aconteceu com o Rio Pinheiros e seu entorno.
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