As notícias sobre a saúde de Charles III e Camilla
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Por: Ana Claudia Paixão - via Miscelana
Os últimos anos têm sido intensos para os principais membros da Família Real britânica. Já se esperava que o início do reinado de Charles III fosse complexo, dado o peso de suceder os 70 anos de regência da Rainha Elizabeth II. Mas ninguém antecipava que, além das crises familiares e brigas públicas, questões de saúde tão sérias colocariam o trono sob tensão.
Enquanto a princesa Catherine enfrentou uma onda de especulações ao tentar resguardar sua luta contra o câncer sem declarações públicas, o rei Charles optou por um caminho de transparência - ainda que relativa - ao anunciar que também estava doente. Até hoje, no entanto, não se sabe qual é o tipo específico de câncer que ele enfrenta, tampouco como tem sido seu tratamento, iniciado há quase dois anos. Esse silêncio parcial alimenta um jogo perigoso de especulações que movimenta tabloides e redes sociais.

Catherine, afastada da vida pública e com promessa de retomar atividades aos poucos em 2025, gerou novo alarme ao cancelar de última hora sua presença em Ascot. Sua próxima aparição está prevista para Wimbledon. Já o rei Charles, que tem se mantido ativo em eventos e viagens, também viu seu nome envolto em boatos - de transição e abdicação à morte. A imprensa já acompanha os passos do príncipe William como herdeiro direto, especulando que ele pode assumir o trono antes do esperado. É doentio e doloroso alimentar esse tipo de narrativa. E nem a rainha Camilla está imune.
Nas últimas semanas, veículos britânicos começaram a levantar a possibilidade de que a saúde de Camilla também esteja fragilizada. Fontes não oficiais relatam que ela lida discretamente com problemas de mobilidade e até doenças hepáticas. Nada disso foi confirmado pelo Palácio, e até o momento nenhuma dessas informações possui lastro factual confiável.
O único dado confirmado é que Camilla foi diagnosticada com pneumonia viral no fim de 2024, o que impactou significativamente sua agenda. Embora não tenha exigido internação, a doença deixou sequelas como fadiga e tosse persistente, levando ao cancelamento de compromissos oficiais - entre eles, a Royal Variety Performance e cerimônias do Dia da Lembrança. Mesmo após a recuperação, a rainha teria continuado a apresentar sinais de fadiga e letargia, o que justificaria a redução em suas aparições públicas.
Além das questões físicas, há ainda o peso emocional de lidar com a doença do marido. Apesar de continuar cumprindo seus deveres, Charles estaria enfrentando um câncer incurável - embora gerenciável com cuidados intensivos. Segundo a comentarista real Camilla Tominey, o rei deve "viver com" a doença, não sucumbir a ela. Tanto que os preparativos para seu aniversário de 80 anos, em 2028, já estão em andamento - um bom sinal, mas ainda insuficiente para conter o apetite por especulações.
O que fica claro é que, mais do que nunca, a monarquia britânica vive uma fase de incertezas. E que por trás da liturgia pública, há uma família lidando, como tantas outras, com doenças, pressões e perdas - sob o olhar constante do mundo.

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