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Opinião

Meghan Markle em suas próprias palavras

Por: Ana Claudia Paixão - via Miscelana

Meghan Markle, ou melhor, "Meghan Sussex" está na fase do "não estou nem aí". A ex-atriz voltou às redes sociais, está com um podcast e um programa de TV (na Netflix) e feliz como nunca. Ciente que nada do que fale ou faça será 100% compreendido por quem não quer gostar dela, ela avisa que está cansada do jogo e não vai mais se desculpar. "É libertador quando você para de jogar o jogo prove que é capaz", ela avisa.

Meghan Markle
Meghan Markle Imagem: Reprodução

Meghan se sentou com a amiga Jamie Kern Lima, a empresária milionária, escritora e palestrante americana, mais conhecida como fundadora da marca de cosméticos IT Cosmetics para participar do Podcast The Jamie Kern Lima Show e responder diretamente às perguntas mais frequentes que ela e suas amigas julgam ser insistentemente mal reportadas pela mídia. Para quem acompanha Meghan, vai reconhecer a já estabelecida regra de elogios e compaixão dos que estão próximos dela, mas dessa vez ela pareceu levemente menos condescendente e mais à vontade. Aqui, as principais respostas que ela deu:

SOBRE ABRAÇAR UMA CARREIRA POLÍTICA
"Não. Nunca. Sei que nunca se deve dizer "nunca", mas não tenho interesse"

SOBRE ESCREVER UMA AUTOBIOGRAFIA

"Estou adorando trabalhar em tudo na área de hospitalidade, casa, entretenimento, gastronomia, e esse tipo de dicas e algo assim que acho que pode ser muito divertido [escrever um livro nesses temas]. Claro, livros infantis são ótimos. As pessoas costumam ficar curiosas se vou escrever um livro de memórias, mas ainda tenho muito mais vida pela frente antes de chegar lá"

SOBRE SER CHAMADA DE "MEGHAN MARKLE"
"Não uso Markle desde que me casei", Meghan diz, reafirmando que seu nome de casada é "Meghan Sussex".

SOBRE SE ASSISTE THE CROWN OU BRIDGERTON

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"Eu assisto Bridgerton, que é uma série ótima. É uma série de época. Eu também adoro as séries da Shonda Rhimes", se esquivando a falar de The Crown.


SOBRE HARRY

"Ele é um parceiro tão bom. Sinto isso todos os dias, o apoio que ele tem dado e dá. Há algo que não deve ser subestimado quando você tem um parceiro e um cônjuge que te apoiam tanto. H [o apelido que Meghan dá a Harry], esse homem me ama tanto. Veja o que construímos. Construímos uma vida linda e temos dois filhos lindos e saudáveis. Sempre penso nisso como o final de Super Mario Brothers, quando você chega ao nível final, qual é o objetivo em Super Mario? "Matar o dragão, salvar a princesa". Esse é o meu marido. Ele sempre faz tudo o que puder para garantir que nossa família esteja segura e protegida, que estejamos animados e ainda arranjemos tempo para encontros românticos".


SOBRE CHAMAR HARRY DE "H"

"Provavelmente no começo do nosso namoro - em breve será nosso sétimo aniversário de casamento! - e eu não podia contar pra ninguém com quem eu estava namorando. E aí ficou. Eu amo apelidos".

SOBRE AINDA ESTAREM APAIXONADOS
"Mais do que nunca. Quer dizer, você tem que imaginar que no começo todo mundo tem um frio na barriga. E aí nós imediatamente fomos para as trincheiras juntos. É, logo de cara, tipo, seis meses de namoro. Então agora, sete anos depois, quando você tem um tempinho para respirar, vocês podem simplesmente curtir um ao outro de uma nova maneira. E é por isso que eu sinto que agora é mais como uma lua de mel para nós."

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SOBRE O CASAMENTO SER "PARA SEMPRE"

"Sim. Ele também é uma "raposa"[gíria para gato]. Meu marido é muito, muito bonito, mas o coração dele é ainda mais lindo".

SOBRE SUA PARCERIA COM HARRY

"Sou como uma caixa de ressonância, especialmente porque eu não leio nada na mídia ou na imprensa. Eu sou um bom barômetro, às vezes, talvez apenas de um ponto de vista muito distante, porque estou apenas olhando para isso através da lente de amá-lo, o que é para o seu melhor e maior bem, o que é do melhor interesse para nós como família, o que ajudará a nutri-lo e a encontrar o equilíbrio. Então, eu acho que, nesse aspecto, eu consigo ouvir isso por uma lente diferente, porque minha opinião não é influenciada por nada além do que eu sei sobre ele e do que eu consigo ver para o nosso futuro".


SOBRE A BRIGA COM GWYNETH PALTROW

"Ela [Gwyneth] me mandou muitas mensagens e disse, "meu Deus dei essa entrevista". Não consigo me lembrar palavra por palavra, mas ela disse, "eu desisto. Eu nem sei mais o que dizer' [sobre estar brigada com Meghan ou fazendo críticas a ela]. E eu disse, bem, eu não ouvi falar sobre isso [a briga das duas]. Eu não tinha ouvido falar sobre isso de jeito nenhum, não porque as pessoas estejam escondendo coisas de mim, mas talvez porque não seja algo que alguém ache que precisa estar no meu radar. Respondi a mensagem, tipo, "aqui, tem algo sobre torta". E aí acabamos fazendo algo no Instagram. Então, pedi uma torta no Instacart. Sentamos lá, comemos uma torta, rimos, conversamos um pouco e depois voltei para casa".

"Há um limite para muitas declarações que você pode fazer ou coisas que você pode dizer oficialmente, ou que isso não aconteceu, ou que isso realmente define a era em que vivemos agora. Ou que, se você disser que durou uma semana, ou por quanto tempo esse ciclo continuou, como se tivesse continuado, eu imagino que eles encontrariam alguma outra iteração desse conflito falso, assim como nós brigando. Mas há algo realmente perturbador na necessidade de colocarem, especialmente mulheres, umas contra as outras, é selvagem. Então, sim, fiquei feliz que pudemos nos divertir um pouco com isso."

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SOBRE AS CRÍTICAS PESSOAIS

"Pode ser muito libertador quando você para de tentar provar. Você não está provando nada a ninguém além de si mesmo. E isso leva muito tempo e muita dor, e pelo menos na minha experiência, mas simplesmente ir em frente sem uma energia de "já superei". Eu não me importo. Não, eu me importo. Eu não preciso provar isso para você. E se você não consegue ver, não preciso provar para você por que isso é uma perda sua. Sei que sou uma ótima amiga e sei o tipo de mãe que sou, e sei o tipo de ser humano que sou, e sei como me apresento e amo poder ser essa pessoa com as pessoas que amo. Então, você sabe, dignidade. Talvez parte da dignidade venha quando você pára de sentir que está no lugar de provar isso".

SOBRE OS FILHOS ARCHIE E LILIBET

"Sei que eles vão sentir ninguém nunca amou alguém mais do que a nossa mãe nos amou. E eu coloco isso em prática. Realmente quero ser boa nisso. Acho que muitas coisas vêm naturalmente e muitas coisas você também pode, todos nós podemos usar ferramentas. Uma amiga me disse ano passado que criou uma espécie de endereço de e-mail secreto para os filhos, que ela dará a eles em algum momento da vida. E ela simplesmente enviava para eles fotos aleatórias, aquelas fotos que você não vai colocar em um porta-retratos. Achei que seria uma ótima cápsula do tempo para criar para eles, porque eu costumava ter álbuns de recortes e fotos, mas já passamos dessa geração. Então criei para as crianças esses endereços de e-mail que são como nomes de novo, que você nunca imaginaria que eu daria a elas em algum momento da vida delas, quando forem mais velhas. Antes de ir para a cama, quase todas as noites, eu mando e-mails para elas. Tipo: aqui está o boletim de hoje. Ou aqui está uma foto de vocês dois tomando café da manhã. Ou aqui está você brincando com as coisas que você não vai emoldurar, as coisas que você não vai colocar na caneta e no papel em um diário. Mas elas vão acabar tendo um em algum momento da vida, talvez quando tiverem 16 ou 18 anos. Digo isso, aqui está um e-mail que eu estava guardando para você. Sua vida inteira e aqui está tudo e cada momento em que eu queria te dizer o quanto eu te amo e o quanto estou orgulhosa de você, em casa, de todas as coisas. Isso me emociona por elas poderem olhar para trás e dizer: "Meu Deus, ela nos amou tanto". E acho que essa é a melhor parte de ser mãe, e nós voltamos a usar uma linguagem de amor ou presentes. Não se trata da grandiosidade de um gesto. Trata-se de "eu te vejo, estou te nutrindo e te vejo tão profundamente", e eu amo poder ver seu crescimento e estou tão orgulhosa delas".

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Imagem: Divulgação

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BOL

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