Geyson Luiz e Ísis Valverde estrelam a série "Maria e o cangaço"
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Por: Flávia Viana
Geyson Luiz está em "Maria e o cangaço", série da Disney+, sobre a vida de Maria Bonita. Na produção, o pernambucano interpreta o cangaceiro Zé Bispo, personagem inspirado na figura real de Zé Baiano - um dos mais sanguinários integrantes do bando de Lampião que se destacava não apenas pela crueldade, mas por ser o membro mais abastado do grupo. O artista também está na última fase de "Sintonia", lançado em fevereiro na Netflix.

"Conhecer a história do nosso país é entender o nosso presente. A trajetória de Maria Bonita e Lampião reflete questões ainda visíveis nos dias atuais. A série se passa no Nordeste do Brasil, retratando um fenômeno social, político e cultural que marcou a região entre o fim do século XIX e o início do século XX. E projetos como esse trazem diversidade e representatividade na presença de um elenco majoritariamente nordestino, contribuindo para a formação de um público mais consciente e crítico de história", opina o artista pernambucano.
Com 27 anos e mais de 20 de carreira, Geyson Luiz também poderá ser visto este ano em festivais pelo país, estrelando o filme paraibano "O Braço" e no elenco dos longas "Aurora", "Ao sabor das cinzas" e "Coração de lona":
"Estou ansioso para ver esses projetos. "Aurora", por exemplo, conta o sonho de uma jovem garota do sertão paraibano de se tornar vaqueira e "Coração de Lona", retrata a história de uma família circense e a sobrevivência do circo".
Aliás, Geyson Luiz conhece bem a vida circense. Sem apoio familiar para se dedicar à vida artística, ele saiu de casa em Limoeiro, na zona da mata pernambucana, aos 13 anos e chegou a morar nas ruas de Minas Gerais até ser convidado para alegrar o público no circo do ator Marcos Frota e no Le Cirque. Com tanto empenho, ele ganhou projeção nacional ao protagonizar as duas temporadas (2019 e 2024) da série "Lama dos dias", que resgata o início do movimento manguebeat e remonta a cena cultural de Recife dos anos 1990. A produção está disponível no catálogo do Globoplay.
"Acho que o meu trabalho tem se destacado por ser o de um ator consciente do abismo que enfrento em cada obra, de mergulhar no vazio e emergir com a força de um xamã. Assumo a responsabilidade de dar vida a personagens antagônicos e reconhecer o poder da dialética por trás da criação, das aparências sensíveis às realidades inteligíveis, em relação à existência do indivíduo. A arte não é apenas entretenimento, não é apenas ação. Desejo que o público pense junto com os meus personagens, independentemente do papel, e reflita sobre o que está por trás das máscaras", conta o artista, que também atuou na elogiada "Cangaço Novo", na Prime Video, e no filme pernambucano "Salomé", vencedor de diversos prêmios no Festival de Cinema de Brasília, em 2024.

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