Mathews Silva lança seu primeiro longa-metragem como diretor: 'Jasmine'
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Por: Flávia Viana
Com 29 anos de idade, Mathews Silva dirige projetos que abordam temas que provocam debates, como conscientização e prevenção ao suicídio, homofobia e fanatismo. Seu trabalho de estreia cinematográfica em 2022 foi o curta-metragem "Passos", estrelado Gabi Lopes e Kayky Brito. A obra conquistou os títulos de Melhor Roteiro e Melhor Filme no Festival de Cinema de São Paulo e de Melhor Direção de Arte no Brazil New Visions. Incansável, o paulistano já está planejando novos projetos cinematográficos para breve:
"Tenho alguns projetos em desenvolvimento, entre eles um longa que vai misturar gêneros, como suspense, drama e faroeste, e trazer uma proposta bastante diferenciada para o público. Cada um terá sua própria identidade e desafios, mas todos irão manter o que mais me interessa no cinema: contar histórias que provoquem e emocionem."

"Jasmine é um projeto de suspense muito especial, e estamos ansiosos para que o público finalmente possa conhecê-lo. O filme foi feito com muito carinho e dedicação, e ver tudo isso ganhar vida nas telas é emocionante. Estamos na reta final e trabalhando para que essa experiência seja marcante. Fazer a transição para o longa-metragem, depois de uma trajetória de nove curtas, sete deles sendo filmes de suspense, repletos de elementos do cinema de gênero, é um desafio enorme, mas também uma realização. Cada filme traz aprendizados e Jasmine tem sido uma jornada intensa. Estou animado para ver como o público vai reagir e para dar esse novo passo na minha carreira", comenta.
Formado em publicidade pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Mathews Silva também é diretor de vídeos de moda e tem no currículo trabalhos para marcas como Calvin Klein, Puma, C&A, Ford Models, Vogue e Happers Bazaar. Por conta do sucesso de filmes brasileiros como "Ainda estou aqui" e "O último azul" pelo mundo, ele acredita que haverá um grande incentivo e abertura de espaço para novos projetos e oportunidades para profissionais da área:
"O reconhecimento do Brasil no Oscar mostra a força do nosso cinema. O país sempre teve talentos incríveis, mas agora há uma visibilidade maior para nossas histórias, linguagens e narrativas. Isso abre portas não só para os filmes que já estão em destaque, mas principalmente para o cinema independente que tem se expandido cada vez mais e que precisa ser mais valorizado em nosso país."

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