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Aline Ramos

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Exilado, Dinei é protagonista dos momentos mais divertidos da Ilha Record

Dinei aproveitando seu exílio na Ilha Record  - Reprodução / Record TV
Dinei aproveitando seu exílio na Ilha Record Imagem: Reprodução / Record TV

Colunista do UOL

05/08/2021 09h59

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Ilha Record tem sido um ótimo programa até o momento. O formato original traz dinâmicas que lembram a de outros realities shows, mas foram aperfeiçoadas e adaptadas com sucesso. O principal exemplo é a Caverna do Exílio.

Os participantes eliminados não vão embora do programa e ficam hospedados em uma caverna. Lá, assistem tudo o que está rolando na disputa. Além disso, podem interferir no jogo quando solicitados. Dinei foi o primeiro a botar os pés no local, e logo assumiu a postura de dono do pedaço.

Ele e a caverna estão se dando tão bem que parece terem sido feitos um para o outro. O ex-jogador de futebol, que se queixou do preconceito de outros participantes com a sua idade (51 anos), já chama o local de asilo. Dentro do personagem, assiste tudo como um velho ranzinza. Reclama, alfineta e repete mil vezes a mesma história.

Uma pessoa com esse comportamento teria tudo para irritar, mas Dinei é único. Sozinho, ficou responsável pelo núcleo mais divertido da Ilha Record. Mirella chegou essa semana na caverna para fazer companhia a ele e foi muito bem recebida. O próximo, ao que tudo indica, é Lucas Selfie.

Ainda não sabemos se algum deles vai voltar para o jogo com os outros competidores, mas a Caverna do Exílio já foi como um prêmio para o público, não pode acabar. A experiência de acompanhar um reality show fica completa quando assistimos outras pessoas reagindo ao que acontece no jogo. A ideia do paredão falso, tão celebrada no Big Brother Brasil, agora foi amplificada por essa dinâmica da Ilha Record.

Mesmo sem a participação direta do público ao longo da temporada, a Record encontrou uma maneira de fazer as pessoas se sentirem parte da história do programa. Afinal, tem um pouquinho de Dinei em cada telespectador. Como não amar?