Scarlett Johansson brasileira?

De árabe a japonesa: Giovanna Antonelli já polemizou ao dar vida a personagens de diferentes etnias

Por Splash

Giovanna Antonelli dá vida a mais uma protagonista, Paula, em "Quanto Mais Vida, Melhor!", que estreia hoje. Ao longo de sua carreira, a atriz já polemizou por interpretar personagens de diferentes etnias e foi até comparada a Scarlett Johansson.
Foto: João Miguel Jr./Globo
Isso porque a atriz, caucasiana, interpretou um ciborgue que seria asiático na história original do filme "Vigilante do Amanhã" (2017). A prática de embranquecer personagens que são de outras etnias tem nome: whitewashing.
Henry Nicholls/Reuters

Relembre as personagens de Giovanna

Reprodução/Instagram

Jade

Globo
Em "O Clone" (2000), Giovanna deu vida à protagonista marroquina Jade Rachid. Como era de se esperar em uma novela nacional, vários atores brasileiros interpretaram personagens do núcleo árabe da produção.
Globo

Alice

Mauricio Fidalgo/TV Globo
Em 2016, Giovanna interpretou Alice em "Sol Nascente". A personagem era uma filha adotiva de japoneses. Até aí, tudo bem.
Globo / César Alves
Em agosto de 2020, Daniele Suzuki, descendente de japoneses, revelou que perdeu o papel de Alice para Giovanna. Em entrevista, a atriz contou que Walter Negrão, autor da trama, construiu a história da novela baseada na própria vida de Suzuki.
Reprodução/Instagram
Segundo Danni, a justificativa para ela perder o papel foi por ser "velha demais" para interpretar a personagem. A atriz, no entanto, é 2 anos anos mais nova que Antonelli.
Yuri Sardenberg
Com a repercussão do caso, Giovanna se pronunciou e disse que "jamais" disputou ou trocou papel com Danni. A Globo também declarou que "são avaliados vários aspectos, como adequação ao perfil do personagem, disponibilidade do elenco, composição total do casting, dentre outros".
Reprodução/Instagram @giovannaantonelli

Luzia

TV Globo
Com a repercussão do relato de Danni, espectadores lembraram de Jade e de Luzia, a marisqueira que Giovanna interpretou em "Segundo Sol" (2018). Muitos criticaram a escolha da atriz, de descendência italiana, para dar vida a uma personagem baiana -- onde a maioria da população é parda ou negra.
Divulgação
Publicado em 22 de novembro de 2021.