Se a fé salva, o engajamento santifica. Nos últimos anos, vimos a espiritualidade se digitalizar e ganhar contornos de influenciador. E, como tudo que entra nesse universo do conteúdo, ela também virou produto. A fé agora tem filtro, borda branca, legenda com versículo e cronograma de postagens. E mais: tem link na bio, precificação e assessoria de imprensa.
Nas redes sociais, proliferam os "influencers de Deus", gente que faz da experiência religiosa uma marca pessoal e da salvação, um ativo de autoridade. São vozes que dizem falar em nome do Pai, mas que se expressam melhor na língua do marketing digital. A fé virou nicho. E dos bons.