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Luiza Possi e Paulo Ricardo fazem homenagem a Djavan com 'Flor de Lis'

31/07/2022 09h00

Convidado do programa "Sai da Caixa" desta semana, Paulo Ricardo se uniu à apresentadora Luiza Possi para uma versão de "Flor de Lis", clássico de Djavan. No papo do programa, ele falou do auge do RPM nos anos 1980, de sua amizade com Cazuza e muito mais.

O 'Sai da Caixa' é um programa musical do Canal UOL e vai ao ar toda quarta-feira, às 14h30. Além de Paulo, outros nomes do rock já passaram por aqui como Tony Bellotto, Fiuk e Lucas Silveira.

PR - Reinaldo Canato/UOL - Reinaldo Canato/UOL
Paulo Ricardo e Luiza Possi contam juntos no 'Sai da Caixa'
Imagem: Reinaldo Canato/UOL

Depois de lembrar os anos 80, quando o Brasil respirava o rock, Luiza foi direto matar uma curiosidade - dela e nossa também: "Dessa galera dos anos 80, quem era o mais louco?"

Sem pensar muito, Paulo revelou: "Cazuza, sem dúvidas! Em primeiro, segundo e terceiro lugar."

Para o convidado de Luiza, o cantor não interpretava nenhum personagem: "Ele era poesia, ele era aquilo tudo. A poesia dele reflete quem ele era. O Cazuza era a poesia, o tempo todo muito íntegro", contou o amigo com muito orgulho.

Muitos não sabem, mas os dois nutriam uma amizade forte. Paulo, por exemplo, gostava de passar os finais de semana na casa do cantor, e até chamava dona Lucinha - mãe de Cazuza, de tia.

Ele era muito intenso e muito influente. As pessoas inevitavelmente eram influenciadas por ele. A coisa dele era muito forte. Ele era muito intenso, muito vibrante, muito engraçado e muito autêntico. Paulo Ricardo

Tenho saudade

Na conversa, o convidado abriu o coração e revelou que não é muito de sentir saudade de pessoas e do que já passou, mas quando se fala de Cazuza, é diferente: "Não tenho saudade de quase nada. Mas estar com ele, ser aquele garoto [de quando eu era quando estava com ele]...". Os dois tinham 4 anos de diferença na idade.

Ainda falando do amigo, Paulo enalteceu a facilidade poética de Cazuza e contou um lado não tão conhecido pelos fãs: "Ele estudava, ficava em casa à tarde com a máquina de escrever. Ele era muito sério", revelou.

Ele não era doidão 24 horas, ele levava o trabalho dele muito a sério. Paulo Ricardo

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