Fiat na Itália: visitamos locais históricos e dirigimos o Grande Panda
Nesta semana, o Carona antecipa as comemorações dos 50 anos de presença da Fiat no Brasil, que serão completados em 2026.
A convite da marca italiana, o apresentador Jorge Moraes mostra, diretamente do país europeu, fatos e locais históricos da Fiat, fundada em 1899 na cidade de Turim.
É lá que fica a antiga fábrica de Lingotto, que já foi uma das principais linhas de produção de veículos do mundo e funcionou de 1923 até a década de 1980.
Atualmente, o prédio funciona como centro comercial e cultural de Turim.
Um dos destaques de Lingotto é a pista de testes oval, instalada no terraço da antiga fábrica e que hoje abriga o maior jardim suspenso da Europa, de acordo com a Fiat.
Nessa pista, onde eram testados veículos que haviam acabado de sair da linha de montagem, Moraes dirigiu alguns carros atuais da Fiat - dentre eles, o SUV compacto 600, que na Europa substituiu o antigo 500X.
Versão maior do clássico 500, o novo Fiat 600 é produzido sobre a mesma plataforma CMP do Peugeot 2008 e traz, no continente europeu, diferentes tipos de motorização - que incluem sistema híbrido de 48 volts que no Brasi estará presente na Fiat Toro e no Jeep Compass.
Outro endereço histórico da Fiat que Jorge Moraes apresenta é o Centro de Provas de Balocco, localizado nos arredores de Milão e que hoje serve para o desenvolvimento de futuros veículos das marcas do Grupo Stellantis.
No completo de pistas, que totalizam mais de 80 km de extensão, Moraes dirigiu o Fiat Grande Panda - hatch compacto que estreia no Brasil em 2026 para ocupar o lugar que hoje é do Argo.
O Grande Panda, que no mercado brasileiro poderá ter outro nome, será o primeiro de cinco lançamentos que a Fiat programa no país entre 2026 e 2030, fruto do investimento de R$ 30 bilhões que a montadora anunciou no ano passado para o Brasil.
Na Europa, o modelo traz motorizações elétrica e híbrida leve, combinando propulsor 1.2 turbo a gasolina com outro elétrico, com arquitetura de 48 volts.
No Brasil, nossa aposta é de que irá trazer motor 1.0 de três cilindros da família Firefly, em variantes aspirada e turbo T200, possivelmente com sistema híbrido leve de 12 volts, que já equipa Fiat Pulse e Fastback, além de Peugeot 208 e 2008.
Por falar nos modelos da Peugeot, a plataforma modular CMP, que também é utilizada pela Citroën no C3, no Aircross e no Basalt, é a base estrutural do Grande Panda e estará presente em lançamentos futuros da Fiat.