Dom Pedro e cia

As viagens da Família Real pelo Brasil

O livro “Dicionário da Independência: 200 anos em 200 verbetes” (editora Piu) conta a passagem da Família Real pelo Brasil de forma bem-humorada. Conheça algumas das curiosidades a seguir.

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D. Pedro I adorava viajar e, no Brasil, visitou destinos como São Paulo e a Vila Rica (atual Ouro Preto), e se encantou com a serra do Rio, onde chegou a comprar uma propriedade que, mais tarde, daria origem a Petrópolis.

Nobre viajante

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Um dos seus pseudônimos era ‘Piolho viajante’ - talvez  inspirado em um livro homônimo sobre um inseto que viajou por 72 cabeças diferentes e foi “uma das obras mais lidas do Brasil, no século 19”.

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Para o quadro ‘Independência ou morte’, pintado em 1888, o artista Pedro Américo solicitou amostras de barro do Ipiranga para reproduzir fielmente os tons do terreno onde teria sido declarada a independência do Brasil, em setembro de 1822.

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Bipolar e mulherengo, D. Pedro I (‘O Demonão’) ficou conhecido pelo romance extraconjugal com a Marquesa de Santos (a ‘Titila’). Situado no centro de São Paulo, o solar de Domitila de Castro, seu nome de batismo, é um “raro exemplar de residência urbana do século 18”.

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No verbete VIAGEM, por exemplo, seria mais inusitado ilustrar D. Pedro dormindo no chão com a cabeça em uma pedra, já que ele dormia em qualquer lugar durante as viagens”

 Paula Taitelbaum - ilustradora

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A Quinta da Boa Vista, parque no Rio, foi adquirida por D. João VI, em uma negociação com um traficante de escravos. Encantado com a vista da Baía da Guanabara, o rei criaria também ali o Museu Nacional, residência do filho Pedro I e destruído por um incêndio, em 2018.

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O rei João VI foi responsável não só por melhorias no Rio, como a abertura de portos e instalação de indústrias, mas também pela inauguração de atrativos cariocas, como o Jardim Botânico e o Teatro Municipal.

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A Biblioteca Nacional (antiga Real Biblioteca) é uma das 10 maiores do mundo e começou com cerca de 60 mil objetos trazidos pela Família Real. Ao retornar para Portugal, devido à proclamação da República, em novembro de 1889, D. Pedro II doou outras 100 mil obras para o local.

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Localizada no Parque da Independência, no bairro paulista Ipiranga, a Cripta Imperial guarda os restos mortais de Dom Pedro I e de suas duas esposas, Maria Leopoldina e Amélia de Leuchtenberg.

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Porém, o coração de Dom Pedro I, morto em 1834, está em uma urna da capela-mor da Igreja da Lapa, em Porto, no norte de Portugal, a pedido do próprio imperador. 

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O atual Museu do Ipiranga, na capital paulista, só ganharia forma com Pedro II, em 1885. Mas com a derrubada do último monarca do Império brasileiro, após a Proclamação da República, os republicanos assumiram a obra.

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Em Sintra, distrito de Lisboa, fica o Palácio Queluz, local de nascimento e morte de D. Pedro I, conhecido pelo quarto que o imperador do Brasil tinha com decoração inspirada em cenas do clássico Dom Quixote, de Miguel de Cervantes.

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Baseado em mais de 50 obras sobre o tema, o livro foi escrito pelo jornalista Eduardo Bueno e tem ilustrações de Paula Taitelbaum.

Os autores

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Para ilustrar tantas histórias foram feitas colagens a partir de imagens da época e pinturas do francês Jean-Baptiste Debret (imagem)

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Reportagem: Eduardo Vessoni, em colaboração para Nossa

Edição: Juliana Simon

Publicado em 26 de novembro de 2020

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