"A quadrilha é uma ópera moderna, com encenação, música ao vivo, coreografia, entradas e saída de cenário". Lima Filho, diretor da Associação das Quadrilhas Juninas de Campina Grande e Região, define bem o espetáculo magistral que encanta todo o Nordeste.
Como nas grandes óperas, o figurino tem um papel essencial para contar uma história nas quadrilhas. O desafio está nas mãos de estilistas e aderecistas especializados que, tal qual um carnavalesco nas escolas de samba, trabalham boa parte do ano para dar vida a roupas e acessórios que conduzem o enredo e transmitem toda a alegria da festa — que este ano, por conta da pandemia, migrou para palcos virtuais.
A criatividade entra também no campo da competição. Nas acaloradas disputas de quadrilhas, os figurinos são julgados pela sua coerência e relação com os festejos juninos e os elementos que contribuem para que os personagens ganhem vida.
Conheça Irê Rocha, Felipe D'Tasso e Felipe Moura, algumas das mentes criativas por trás deste processo.