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Designer tcheco cria 'almofadas Zelensky' para arrecadar fundos à Ucrânia

Zelensky virou uma espécie de símbolo sexual, segundo o designer Tomas Brinek - Eva Korinkova/Reuters
Zelensky virou uma espécie de símbolo sexual, segundo o designer Tomas Brinek Imagem: Eva Korinkova/Reuters

Robert Muller

da Reuters, em Praga

21/03/2022 10h40

Um designer tcheco criou uma nova maneira de arrecadar dinheiro para os ucranianos que sofrem com a guerra: fazer almofadas com o retrato do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que ele diz ter se tornado símbolo para alguns.

Zelensky, com rosto cansado e barba por fazer, mas desafiador e usando camiseta verde, sua marca registrada, tornou-se o rosto da resistência da Ucrânia à invasão da Rússia, reunindo seus compatriotas em transmissões diárias nas mídias sociais.

Almofada Zelensky - Eva Korinkova/Reuters - Eva Korinkova/Reuters
Imagem: Eva Korinkova/Reuters

"Muitas pessoas, principalmente mulheres, o veem como uma espécie de símbolo sexual, então tive a ideia de fazer uma almofada que parecesse que ele está na cama", disse o designer Tomas Brinek à Reuters.

Almofada Zelensky - Eva Korinkova/Reuters - Eva Korinkova/Reuters
Imagem: Eva Korinkova/Reuters

Brinek, que administra um canal satírico no Instagram chamado TMBK com mais de 540 mil seguidores e que geralmente zomba de políticos, disse que sua edição limitada de almofadas feitas à mão atraiu mais de 2 mil pedidos e arrecadou cerca de US$ 18,9 mil (quase R$ 95 mil) para uma instituição que ajuda ucranianos afetados pela guerra.

Almofada Zelensky - Eva Korinkova/Reuters - Eva Korinkova/Reuters
Imagem: Eva Korinkova/Reuters

"A ideia era realmente uma brincadeira, mas há esse lado sério de que os lucros podem fazer algum bem para a Ucrânia", disse Brinek, acrescentando que agora planeja fazer outro lote por causa do forte interesse.

Almofada Zelensky - Eva Korinkova/Reuters - Eva Korinkova/Reuters
Imagem: Eva Korinkova/Reuters

A República Tcheca enviou dezenas de milhões de dólares em ajuda para a Ucrânia e até agora recebeu cerca de 270 mil refugiados do país, a maioria mulheres e crianças, fugindo da guerra.