Cada focinho de cachorro é único e funciona como uma 'impressão digital'

Você sabia que o focinho do seu cão é tão singular quanto uma impressão digital humana? Essa singularidade não é apenas curiosa, mas também útil — podendo, inclusive, servir como um método confiável para identificar pets de forma individualizada.

O que torna cada focinho único?

A superfície do focinho, conhecida como rhinarium, apresenta uma combinação complexa de ranhuras, relevos e texturas que formam um padrão exclusivo para cada animal. Esse padrão é único mesmo entre cães da mesma ninhada — até gêmeos têm focinhos distintos — e permanece praticamente inalterado ao longo da vida.

Um estudo com 180 imagens de 60 cães de diversas raças concluiu que cada padrão nasal é realmente exclusivo e consistentemente único. Além disso, desde os primeiros meses de vida, esses desenhos já estão formados: uma pesquisa com beagles mostrou que, aos dois meses de idade, seus focinhos já exibem o padrão definitivo — e ele permanece inalterado até pelo menos o primeiro ano de vida.

Comparando com impressões digitais humanas

A singularidade e estabilidade dos padrões do focinho fazem dele um equivalente aos nossos dedos. Assim como usamos impressões digitais para identificação humana, muitos pesquisadores defendem o potencial dos focinhos como biometria para cães. O conceito não é novo — o Canadian Kennel Club já aceita esses registros desde 1938.

Ferramentas modernas vêm possibilitando o uso prático dessa biometria. Na Coreia do Sul, por exemplo, um app chamado Anipuppy já permite registrar o focinho do cão — e identificá-lo futuramente com precisão de 99,9% usando inteligência artificial.

Por que registrar o focinho pode ser uma ideia criativa e útil. Além da curiosidade, capturar o focinho do seu pet pode servir como lembrança afetiva ou dar uma camada extra de segurança caso o pet se perca e precise de identificação.

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