4 das 5 cidades mais felizes do mundo ficam na Europa; veja a lista

Ler resumo da notícia
Quatro das cinco cidades "mais felizes" do mundo ficam na Europa, apontou o Índice Cidade Feliz de 2025, divulgado no dia 9 pelo think tank britânico Institute for Quality of Life (Instituto para Qualidade de Vida, em tradução livre), dedicado ao avanço dos princípios de desenvolvimento sustentável.
Brasil não aparece na relação, Argentina sim
A lista final conta com as 200 cidades mais felizes do mundo, com base nas experiências que proporcionam aos seus moradores. O Brasil não tem nenhuma representante no ranking. As 31 primeiras foram consideradas "cidades de ouro" e, destas, apenas oito não estão no continente europeu. Ainda quatro das "cidades douradas" são dinamarquesas, o que confirmou a dominância do país nas posições mais altas em termos de qualidade de vida.
Já as colocadas entre 32º e 100º lugar foram batizadas de "cidades de prata", o que inclui uma importante vizinha brasileira: Buenos Aires, na Argentina, a única sul-americana no ranking. O restante da relação corresponde às "cidades de bronze".
O levantamento avaliou as cidades, com o auxílio de quase 200 voluntários espalhados pelo globo, utilizando 82 indicadores em 26 áreas, sendo alguns dos principais as políticas de cidadania, a administração pública, o meio ambiente, a economia, os serviços de saúde e a mobilidade dos seus cidadãos. O objetivo era servir como bússola para que possam ser feitos ajustes à qualidade de vida em cada uma delas.
Conheça mais a fundo o top 5 mundial:
1º: Copenhague, na Dinamarca

Frequentemente no topo de índices de qualidade de vida, cidades nórdicas como Copenhague saem na frente, geralmente, por uma combinação de infraestrutura e serviços à população.
Não é de estranhar que a capital dinamarquesa tivesse altíssima pontuação em políticas de cidadania, que leva em consideração acessibilidade e financiamento de altos níveis de educação e pesquisa científica, comprometimento com iniciativas culturais gratuitas, como o Festival das Luzes de Copenhague, além de redes de bibliotecas e espaços comunitários, museus, festas e eventos de rua e suporte intelectual aos idosos.
Além disso, disponibilização de moradias acessíveis, inovação e criatividade nos serviços públicos e soluções tecnológicas pesam na conta —a favor de Copenhague, que também se destacou como "cidade verde", onde residentes se deslocam com facilidade de bicicleta e, por isso, poluem menos o ar, e pela forte economia local.
2º: Zurique, na Suíça

A cidade suíça chegou a superar Copenhague em termos de políticas de cidadania, graças a serviços digitais que facilitam a vida dos moradores, boa organização — como pontualidade do transporte — e enorme oferta de museus, segundo a rede britânica BBC. Há um espírito de comunidade que faz com que seus cidadãos conservem espaços públicos limpos, o que ainda colabora para a excelente nota de meio ambiente.
A eficiência da administração pública também contou a favor dos suíços, que oferece água potável gratuita em mais de mil fontes pela cidade, por exemplo, e mantém suas ruas seguras.
3º: Cidade-Estado de Singapura

A única representante asiática do top 5 também tem excelente performance nos quesitos de cidadania e governança. Segundo a BBC, apesar de Singapura ser um lugar caro de viver por atrair milionários como polo de negócios, ela tem bom programa de habitação pública, que transforma imóveis não apenas em residências seguras, mas em ativo financeiro para aposentadoria ou emergências.
O governo ainda investe em criação de infraestrutura de segurança, transportes, saúde, espaços verdes e inclusão multicultural, com tantos imigrantes vivendo ali. Obviamente, recursos financeiros não faltam por lá, o que representa a qualidade da economia local.
4º: Aarhus, na Dinamarca

A segunda dinamarquesa do topo da lista também se destaca no quesito de políticas de cidadania, mas tem excelentes notas de administração pública e meio ambiente, o que reflete as prioridades do governo daquela que é conhecida como "a menor cidade grande do mundo".
Ciclovias integradas, espaços verdes e eventos gratuitos são parte do cotidiano da cidade universitária, cuja comunidade (de forte identidade acadêmica) se orgulha por iniciativas sustentáveis, como programas de conversão de resíduos em energia, além de educação e saúde de alta qualidade acessíveis à população.
5º: Antuérpia, na Bélgica

Assim como as anteriores, Antuérpia tem fortes notas de administração pública e cidadania, mas também se destaca na gestão do meio ambiente. Não é surpreendente que, à BBC, moradores tenham elogiado o transporte público, a segurança e a facilidade para pedalar em uma cidade compacta e fácil de cruzar.
Além disso, serviços públicos são eficientes e há políticas voltadas a famílias de baixa renda, como habitação social. Espaços verdes, vida cultural vibrante e a arquitetura de tirar o fôlego são bônus importantes para quem vive lá e curte o fim dos dias à beira do rio e nos museus, além do popular mercado de sábado, o Theaterplein.
Completam ainda a relação das "cidades de ouro":
6º: Seul, na Coreia do Sul
7º: Estocolmo, na Suécia
8º: Taipei, em Taiwan
9º: Munique, na Alemanha
10º: Roterdã, nos Países Baixos
11º: Vancouver, no Canadá
12º: Viena, na Áustria
13º: Paris, na França
14º: Helsinque, na Finlândia
15º: Aalborg, na Dinamarca
16º: Berlim, na Alemanha
17º: Nova York, nos EUA
18º: Dresden, na Alemanha
19º: Bruxelas, na Bélgica
20º: Genebra, na Suíça
21º: Porto, em Portugal
22º: Barcelona, na Espanha
23º: Oslo, na Noruega
24º: Dublin, na Irlanda
25º: Milão, na Itália
26º: Roskilde, na Dinamarca
27º: Reykjavik, na Islândia
28º: Auckland, na Nova Zelândia
29º: Adelaide, na Austrália
30º: Mineápolis, nos EUA
31º: Londres, no Reino Unido
Para conhecer o Índice Cidade Feliz de 2025 completo, visite o site happy-city-index.com.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.