De grego a vietnamita, 4 restaurantes de culinárias nem tão comuns em SP

São Paulo é a capital da gastronomia. É uma ideia sempre repetida — e justificada — pela presença de culinárias do mundo todo. A variedade é tanta que dizem que se compara a metrópoles como Nova York.

Nunca fui, então não posso afirmar. O que sei é que às vezes sinto vontades que nem sempre são saciadas aqui — gulosa demais, talvez. Há países com potencial gigante resumidos a dois ou três endereços, dois ou três pratos símbolo.

Na newsletter de hoje, reuni quatro culinárias que adoraria ver espalhadas por mais cantos da cidade. Para cada uma delas, uma dica certeira com um bom representante.

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Grego: Acrópolis
Aberto em 1959, é um clássico da cidade que se mantém intacto. O esquema é o seguinte: você se levanta e vai até a cozinha observar, através de um vidro, quais as receitas do dia. Há sempre opções típicas, como pepino com iogurte e ervas (tzatziki), carneiro assado e mussaká, espécie de lasanha grega de berinjela. Vai lá: Rua da Graça, 364, Bom Retiro. @restauranteacropolis

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Imagem: Juliana Primon

Espanhol: Cala Del Tanit
O chef Oscar Bosch nasceu numa família catalã de cozinheiros. Ele mostra na prática a herança culinária no restaurante espanhol Tanit e no bar de tapas Nit. Nesta nova empreitada, o cardápio mistura referências mediterrâneas em pratos de peixes e frutos do mar. O arroz negro de tinta de lula com polvo (R$ 370) serve três. Vai lá: Rua Pais de Araújo, 147, Itaim Bibi. @caladeltanit

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Peruano: Mares de La Peruana
Recém-inaugurada por Marisabel Woodman, do La Peruana, nos Jardins, a casa homenageia a cidade-natal da chef: a litorânea Colán. É por isso que os principais ingredientes vêm do mar e chegam à mesa cru ou chamuscados pela brasa. Um prato que exala Peru é o ceviche de polvo e pesca do dia servido com patacones (R$ 119). Vai lá: Rua Ferreira de Araújo, 299, Pinheiros. @maresdelaperuana

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Vietnamita: Pho.366
Desde 2016, São Paulo tem um lugar especializado em pho. Nunca ouviu falar? É uma sopa feita com caldo de legumes, carnes e ossos, onde se mergulham macarrão de arroz e complementos como filé-mignon cozido (R$ 78) ou frutos do mar (R$ 88). Hortelã, coentro, limão, broto de feijão e nabo temperado vão à parte, para dar frescor. Vai lá: Rua Silva Pinto, 366, Bom Retiro. @pho.366

BARES

Cervejas para todos os climas do outono paulistano

Por Sergio Crusco

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Outono em São Paulo é de esquenta-esfria. Em tempos de descompasso climático, a coisa piora. Se não sairmos com um casaquinho debaixo do braço na manhã morninha, corremos o risco de voltar para casa batendo o queixo lá pelo fim da tarde.

Felizmente, as cervejarias e brewpubs da cidade sempre estão abastecidas com opções para todas as sensações térmicas, gostos e estados de espírito. Na happy hour ou na tarde de sábado, faça chuva ou sol, ninguém fica na mão.

Dei dois pulos no Baixo Pinheiros e conferi o que há de bom nas torneiras e nos refrigeradores do tap room da carioca Hocus Pocus e do Tank Brew Pub. Tem cervejinha inspirada em sorvete e tem receitas densas, alcoólicas e complexas. Para refrescar ou esquentar a alma.

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Tank Brewpub
Para começar levinho, a dica é Mary Brew (R$ 29 a lata de 250 ml). Ela segue o estilo alemão gose, tradicionalmente salgadinho e, na receita do mestre cervejeiro Rodrigo Louro, tem adição de tomate. Perfeita para harmonizar com o frango frito da casa. De nível intermediário, o estilo saison é bem representado por Just Push Play. É a cerveja de verão dos belgas, mas, por ser um pouco mais "gordinha", cai bem na nossa meia estação. Para o friozão, um pancadão: o licoroso estilo inglês barley wine vem alcoólico e encorpado em Wood Tales. Vai lá: R. Amaro Cavalheiro, 45, Pinheiros. @tank_brew_pub

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Hocus Pocus
Guava Ice Cream (R$ 24,90, 473 ml), apesar de ser inspirada no sorvete de goiaba, é uma lager sequinha e de leve amargor, em que a fruta é fermentada junto ao mosto. Para quem quer uma viagem de sensações, a dica é a régua (R$ 60) de cinco cervejas com adição de terpenos, elementos aromáticos dos vegetais. Sim, eles também estão presentes na maconha, mas as receitas não dão o barato. Nelas, os terpenos promovem alterações de aroma e sabor. Para terminar, Magic Trap (R$ 25,90 a lata de 500 ml) é a belgian strong golden ale da casa, potente. Vai lá: R. Fermão Dias, 690, Pinheiros. @hocuspocussp

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The Door Hideout abre as portas de seu laboratório para aulas de coquetelaria

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Profissionais de coquetelaria, nerds e cocktail geeks vão gostar dessa. O bar The Door Hideout abre seu moderno e superequipado laboratório para uma série de aulas técnicas mensais. Sylas Rocha, um dos profissionais de bar mais carismáticos da cidade, estará à frente das turmas do The Door Lab, explicando mistérios alquímicos da mixologia.

Os temas agrupados no módulo Do Lab pro Bar são vermutes (20 de maio), licores (17 de junho), clarificação (15 de julho) e bourbon e barris (12 de agosto), com aulas das 14h às 16h30.

Para quem quer curtir os drinques, Do Lab pro Copo fará degustações guiadas de quatro coquetéis relativos ao tema de cada mês, a partir das 19h. Do Lab pro Bar custa R$ 90 (com R$ 40 revertidos em consumo), Do Lab pro Copo custa R$ 165 e o pacote com as duas experiências sai por R$ 250 (com R$ 40 consumíveis). Ingressos pelo Sympla.

Vai lá: R. Fradique Coutinho, 1111, Pinheiros. @hideout.thedoor

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BELISQUETES

Duas 'laricas' das boas

Por Gabrielli Menezes

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A larica pode ser definida como a arte de misturar comidas ao seu modo. Diferente de quadros e músicas, o plágio é permitido nesse caso.

Não me lembro de quem roubei a ideia de colocar batatinha frita dentro do hambúrguer, por exemplo. Também não sei quem foi o primeiro a lambuzar batata na casquinha de sorvete — mas respeito o pioneirismo.

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São hábitos sem autoria, replicáveis e que inspiram a liberdade de descobrir uma combinação que não parecia fazer sentido até prová-la.

As opções abaixo me dão essa mesma sensação, mas são bem mais gastronômicas do que os meus exemplos do McDonald's — para a sua sorte.

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Mica
Agradeço muito por Michelle Kallas, dona dessa chocolateria, ter tido a ousadia de inventar um bombom de batata chips. Adoro sentir a crocância e o sabor levemente salgado ao morder o chocolate preparado com uma fina casquinha ao leite (R$ 8 a unidade). Vai lá: Rua Artur de Azevedo, 1199, Pinheiros. @micachocolates

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Camelo
Cheio de boas ideias, Henrique Azeredo, sócio do Patties, criou uma collab com a Camelo. E assim nasceu o camelatties. O prato une a batata fininha da hamburgueria com o estrogonofe da pizzaria. A combinação, que é uma delícia, está disponível de forma limitada através do delivery das unidades Santana, Itaim, Morumbi e Moema. Pede lá: iFood.

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Clube UOL

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