Torre gigante, peixes e serpentes: como é museu que Biden verá na Amazônia
Joe Biden desembarca no Brasil no domingo (17) para participar da Cúpula de Líderes do G20 que acontece no Rio. Biden fará uma parada em Manaus.
Segundo agenda divulgada pela Casa Branca, o representante dos EUA encontrará líderes indígenas e pesquisadores, além de visitar o Museu da Amazônia (Musa). Ao UOL, o museu informou que estará fechado neste fim de semana devido à visita da comitiva americana.
Viveiros de flora e fauna
O Musa ocupa uma área de 100 hectares em Manaus e é considerado um museu vivo, de floresta nativa. Por permitir o contato com a floresta amazônica na capital, tornou-se um destino procurado por turistas e pesquisadores.
O museu tem trilhas para contemplar as árvores, os pássaro e os inúmeros insetos que vivem na região, além de viveiros e aquários com peixes amazônicos —entre eles, o famoso pirarucu.
Em um espaço para cigarras, é possível ver as chaminés construídas por elas, que podem chegar a 40 centímetros de altura. Na área dos aracnídeos, há grande diversidade de aranhas e escorpiões encontrados na região.
Os cientistas também acreditam que existem 500 espécies de borboletas morando na reserva florestal onde o museu está. O espaço ainda abriga serpentes (em viveiros protegidos) para pesquisas e contemplação —entre as espécies, há uma peçonhenta: a jararaca-do-norte.
Além de um jardim sensorial, para quem quer conhecer um pouco mais da flora do local, o Musa também tem um lago para as vitórias-amazônicas (também chamadas vitórias-régias), espécie famosa da região.
Vista infinita da floresta
Um dos espaços mais buscados do Museu da Amazônia é a torre de observação com 42 metros de altura. Para chegar ao topo, é necessário subir 242 degraus.
Há três alturas de plataforma, com 14, 28 e 42 metros. No total, a torre consegue receber 30 visitantes ao mesmo tempo, distribuídos nesses três níveis.
A vista recompensa: do alto, é possível observar a imensidão da floresta e as copas de árvores.
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Quero receberÉ possível fazer visitas à torre em horários especiais, além do funcionamento habitual do museu, para contemplar, por exemplo, o nascer e o pôr-do-sol.
A torre também é usada por astrônomos amadores, em busca de uma observação mais limpa do céu à noite.
Turismo e educação
Fundado em janeiro de 2009, o Museu da Amazônia surgiu para incentivar o desenvolvimento de pesquisas, turismo ecológico e educação na área.
Em 2011, o governo federal cedeu um fragmento da Reserva Florestal Adolpho Ducke do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus, para a recuperação do antigo jardim botânico do município.
No mesmo ano, mais uma área de 30 hectares foi incorporada ao museu, dessa vez cedida pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra).
Ali foi criado o Centro de Treinamento Agroflorestal (CTA) para fornecer mudas de reflorestamento e cultivo de pancs (plantas alimentícias não convencionais).
A torre de observação, trilhas e laboratórios foram construídos entre 2013 e 1014 com a ajuda dos recursos do Fundo Amazônia.
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