Fecha a única cervejaria comandada por monges trapistas nos EUA

A cervejaria Spencer, única comandada por monges trapistas em todo o território americano, anunciou no sábado (14) que fechará as portas.
Segundo os religiosos da Abadia de São José, a decisão foi tomada após um ano de reflexões em que concluíram que o negócio cervejeiro não é mais uma indústria viável para eles, que iniciaram suas atividades em 2014.
As cervejas sob o rótulo da Spencer, que fica na cidade homônima em Massachusetts, devem continuar disponíveis nos mercados enquanto houver estoque. A produção já foi encerrada.
Monges trapistas começaram a fabricar cervejas originalmente na Europa há séculos para cobrir os custos operacionais de seus monastérios. Desta forma, alguns dos rótulos de maior prestígio no mundo surgiram, já que o objetivo destas casas é aperfeiçoar uma bebida única e saborosa, mas não necessariamente para ser consumida em larga escala.
No Velho Continente, elas continuam a ser rentáveis e, algumas delas, chegam a ser produzidas a preços nada módicos para o Brasil e também para os EUA. A Spencer, no entanto, não encontrou o mesmo interesse no mercado americano, mesmo com adaptações como a cerveja para o Halloween, com notas de abóbora.
Há pelo menos seis meses, a cervejaria divulgava em suas redes que trabalhava em parceria com pesquisadores da Northeastern University na criação de um plano de marketing para estender o alcance da marca, estratégia esta que parece não ter dado certo.
Com o fechamento da Spencer, apenas 10 marcas são reconhecidas mundialmente como cervejarias trapistas. Cinco delas são belgas: Westvleteren, Rochefort, Orval, Westmalle e Chimay. Além disso, há as holandesas La Trappe e Zundert, a austríaca Engelszell, a italiana Tre Fontane e a inglesa Tynt Meadow.
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