Disney de Xangai reabre após confinar 30 mil devido a um caso de covid-19

A Disneylândia de Xangai, na China, reabriu suas portas nesta quarta (3) para frequentadores entrarem — e saírem — após confinar mais de 30 mil pessoas dentro do parque Magic Kingdom desde domingo (31) devido a um caso de covid-19 detectado no complexo.

A agência de notícias estatal Xinhua News divulgou um vídeo em tom otimista do momento de reabertura, enquanto o resort agradeceu "a compreensão, cooperação e paciência dos últimos dias, enquanto a Disneylândia Xangai e a Disneytown suspenderam operações de acordo com diretivas de controle e prevenção e pandemia", diz o comunicado no site dos parques.

De acordo com o The Hollywood Reporter, o lockdown se deu após uma única frequentadora que havia estado no parque no sábado (30) ter recebido a informação de que teve contato com uma pessoa infectada pelo SARS-CoV-2. Ela obteve resultado positivo em seu exame no domingo.

Oficiais do governo chinês então fecharam a Disneylândia e a Disneytown para controle e testagem de todos os presentes no local.

Todos os funcionários teriam passado por uma bateria de dois testes de ácido nucleico em 48 horas, segundo a Disney. No total, 33.863 pessoas foram testadas, sem resultados positivos. As 920 amostras colhidas do ambiente também tiveram resultado negativo, informou a prefeitura de Xangai.

Todos os presentes nos parques na ocasião devem cumprir quarentena obrigatória de dois dias e se submeter a testes no primeiro, segundo, sétimo e 14º dia da visita ao complexo.

A reabertura aconteceu às 10h da manhã e todos os frequentadores foram submetidos a checagem de temperatura e status de saúde, além de terem de usar máscaras e manter distanciamento de, no mínimo, um metro de visitantes de outros grupos.

As medidas são parte da política de "Covid Zero" do governo chinês, que tenta conter pequenos surtos com lockdowns rigorosos atualmente. No sábado, a China registrou 72 casos de covid-19. Ontem, este número era de 103, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

Desde o início da pandemia, o país de mais de 1,4 bilhão de habitantes já registrou 97,6 mil casos da doença.