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EUA permitirão entrada de crianças sem vacinação a partir de 8 de novembro

Crianças poderão voltar ao Epcot, um dos parques Disney em Orlando, na Flórida - Gustavo Caballero/Getty Images
Crianças poderão voltar ao Epcot, um dos parques Disney em Orlando, na Flórida Imagem: Gustavo Caballero/Getty Images

De Nossa

19/10/2021 14h22

Após semanas de especulações, os EUA anunciaram em 15 de outubro a retomada do turismo com a reabertura de suas fronteiras para estrangeiros vacinados a partir de 8 de novembro. No entanto, ainda restava a interrogação a respeito dos menores de 12 anos, que não são elegíveis para receber imunizantes tanto no território brasileiro quanto no americano, assim como em boa parte do mundo.

A emissora de tevê canadense Global News questionou o porta-voz da Casa Branca e confirmou nesta segunda (18) que crianças não vacinadas poderão fazer turismo nos EUA, se acompanhadas de um adulto responsável totalmente vacinado.

Quais vacinas serão aceitas?

As autoridades sanitárias liberaram, para o turismo, visitantes que tenham recebido qualquer imunizante aprovado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para uso emergencial.

São eles os dos laboratórios Janssen, Pfizer, Moderna, AstraZeneca (Covishield ou Vaxzevria), Sinopharm e Sinovac, conhecido no Brasil como a vacina CoronaVac.

Cidadãos que receberam esquema vacinal misto, ou seja, doses de mais de um tipo de vacina, também serão considerados totalmente imunizados após duas ou três doses.

Turistas que entrarem em território americano por via terrestre ou marítima não precisarão ser testados.

O CDC exige que todos os passageiros de voos internacionais que chegarem aos E.U.A. (em trânsito ou como destino final), incluindo cidadãos norte-americanos, apresentem um comprovante de teste de covid-19 negativo realizado nos últimos 3 dias ou de recuperação da covid-19.

O teste deve ser viral (PCR ou de antígeno) com um resultado "negativo" ou "COVID-19 não detectado" (testes com resultado "inválido" não serão aceitos) e estar comprovado por escrito o resultado negativo do teste do passageiro, além de incluir o nome do passageiro e outras informações de identificação exatamente como aparecem no passaporte ou outra forma de identificação usada pelo passageiro.

Os brasileiros que se recuperaram da covid-19 de 14 e 90 dias antes da ida aos EUA podem apresentar um resultado positivo do teste e uma carta emitida por uma autoridade sanitária com a liberação para viajar.

O comprovante de recuperação deve incluir:

  • Comprovante de teste positivo obtido no máximo 90 dias antes da partida (o resultado deve indicar "positivo" ou "COVID-19 detectado"; testes com resultado "inválido" não serão aceitos)
  • Uma carta de um profissional de saúde ou agente de saúde pública certificado liberando o passageiro para viajar
  • Nome ou outras informações de identificação do passageiro exatamente como aparecem no passaporte ou outra forma de identificação válida utilizada

O governo americano ainda não detalhou qual será o protocolo adotado em relação a adolescentes entre 12 e 18 anos, embora a faixa etária se qualifique para vacinação tanto no Brasil quanto nos EUA.