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Islândia permitirá entrada de vacinados contra covid sem exame e quarentena

Kirkjufell, na Islândia: país tem destinos inóspitos com paisagens impressionantes - Marco Bottigelli/Getty Images
Kirkjufell, na Islândia: país tem destinos inóspitos com paisagens impressionantes Imagem: Marco Bottigelli/Getty Images

De Nossa

01/02/2021 15h00

Viajantes vacinados devem ser os primeiros a voltar a circular com mais liberdade pelo mundo. A Islândia anunciou que aqueles que apresentarem certificado de vacinação poderão entrar no país, de acordo com o "The Independent".

Desde esteja de acordo com as exigências do governo, o documento digital ou em papel (em islandês, dinamarquês, norueguês, sueco ou inglês) fará com que os turistas se livrem da apresentação do exame negativo e da necessidade de cumprir um período de quarentena.

O Ministro da Saúde decidiu que serão válidos na fronteira os certificados de vacinação que atendam às diretrizes do Epidemiologista Chefe da Islândia e que sejam emitidos em um estado do EEE (Espaço Econômico Europeu) e da EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre).

O registro, que será examinado por oficiais de controle de fronteira, deve mostrar onde, quando e quais vacinas foram recebidas, bem como o fabricante e lote. Atualmente, apenas as vacinas autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) são aceitas — ou seja, duas doses de Pfizer-BioNTech e Moderna.

Até o momento, os viajantes não vacinados do EEE e da Suíça precisam fazer um pré-registro, realizar dois testes após a chegada e ficar em quarentena por cinco ou seis dias intermediários. Em dezembro, a Islândia permitiu a entrada de pessoas que testaram positivo para o vírus e se recuperaram da doença.

A nova decisão também se aplica a residentes que, em breve, terão como tirar um certificado digital de vacinação. A questão do chamado "passaporte de vacinação" é polêmica e divide a opinião dos Estados-membros da União Europeia.

Outros países

A Romênia anunciou que também isentará as pessoas vacinadas de seu regime de quarentena. A exigência é que tenha passado pelo menos 10 dias da segunda dose, de acordo com o Comitê Nacional para Situações de Emergência do país.

Na mesma tendência, Chipre sinalizou que pode seguir uma rota semelhante a partir de 1º de março, de acordo com o Cyprus Mail. A proposta faz parte de um plano geral para reiniciar as viagens aéreas e o turismo.