Como montar um quarto seguro (e lindo) para seu bebê; veja dicas
Planejar o quartinho de um bebê está longe de ser preocupação exclusivamente estética. Além de deixar o cômodo aconchegante e confortável para o futuro "dono", deve-se pensar, também, na segurança do pequeno, não só enquanto recém-nascido mas, também, quando já estiver maiorzinho. Aí é que bate a dúvida: o que precisa ser feito?
Alguns detalhes importantes devem ser observados e respeitados na montagem de um quartinho para a segurança - e, consequentemente, saúde - do bebê.
Layout prático
A primeira preocupação que deve existir ao planejar o quartinho do bebê é que a disposição dos móveis precisa ser funcional. Berço, cômoda e trocador, cadeira de amamentação e cama de apoio têm de estar bem posicionados, para que a rotina ali seja eficiente.
O que isso tem a ver com a segurança do recém-nascido? Com a circulação fácil e os espaços bem definidos, mãe, pai e outros adultos conseguem se locomover e acessar tudo rapidinho, sem risco de trombar em móveis mal-posicionados com o bebê no colo.
Tudo à mão
Da mesma forma, deve ser previsto que as estruturas de apoio para a logística do dia a dia sejam realmente úteis e bem localizadas. Nichos e espaços para fraldas, por exemplo, precisam ficar perto do local em que as trocas de fralda vão acontecer, assim como os itens do kit de higiene.
Com tudo a um esticar de braço, o responsável alcança o que quiser, sem deixar de cuidar do bebê em cima do trocador.
Quinas protegidas
Cantos pontudos não combinam nada, nada com o ambiente habitado por um "ser humaninho". As quinas não são perigosas apenas quando o bebê começar a levantar, já que podem ser uma armadilha para qualquer pessoa que transite muito por ali. O risco é agravado se o quarto for pequeno e os móveis estiverem muito perto uns dos outros.
Há algumas opções: comprar ou encomendar móveis sob medida com cantos arredondados ou, então, optar por protetores específicos disponíveis no mercado. Pode-se ainda reforçar a proteção dos móveis de madeira com o uso de futons.
"Tampinhas" nas tomadas
Considerando a fase em que os bebês começam a percorrer o quarto, também deve-se proteger tomadas. Nesse caso, um recurso simples e eficiente é adotar protetores de plástico que são encaixados na estrutura e servem como uma espécie de tampa. Em relação aos interruptores, melhor que estejam fora do alcance da criança.
Berço acessível
A primeira coisa que o adulto deve enxergar, quando entra rapidamente no quarto do bebê, é o berço. Por isso, sempre que possível, a indicação é que seja instalado perto do acesso à porta - porém, não deve estar "grudado" à entrada ou a uma janela, para fugir de correntes de ar.
Móveis sem muito frufrus
Nichos de parede com dezenas de recortes podem até ser lindos, mas geralmente acumulam mais poeira do que as versões mais minimalistas. Além disso, as estruturas retas e simples são bem mais fáceis de limpar. Com limpeza completa e constante, o filhote não corre o risco de ser afetado pelo excesso de pó.
Prateleiras e nichos altos
Outra preocupação deve ser a montagem das prateleiras e nichos no alto das paredes. Devem estar acima do alcance do bebê, inclusive quando ele começar a se levantar no berço. Além disso, é melhor que se evite preencher estantes e vãos suspensos com itens do dia a dia pesados, para que não haja o risco de eles tombarem em cima da caminha.
Trocador na altura certa
Recomenda-se também que a cômoda-trocador tenha tamanho adequado à estatura dos pais, para que não fiquem mal posicionados durante a troca de fraldas - garantindo agilidade em eventuais emergências e prevenindo dores nas costas, é claro!
Em média, os móveis apresentam 90 centímetros de altura, o que pode variar para se ajustar à altura dos adultos.
Piso quente e fácil de limpar
No chão, o mais indicado é que o piso seja de fácil limpeza e, preferencialmente, de material considerado mais quentinho. O vinílico é considerado perfeito, enquanto o porcelanato é o menos indicado para o ambiente.
Mas se a estrutura indicada não bater com o gosto dos pais ou o imóvel já tiver um outro tipo de pavimento, a sugestão é adotar tapetes (antialérgicos e laváveis) com base emborrachada, para não se revelar escorregadio.
Apoio para a mãe
Cuidado extra para a mulher que amamenta - e, consequentemente, segurança para o bebê - é oferecer certo conforto e praticidade na hora da amamentação.
Isso significa, além de uma boa poltrona, disponibilizar uma banqueta para esticar as pernas e mesa de apoio, suficiente para acomodar um copo d'água ou algum outro item útil. Se a peça for grande, é boa ideia manter um abajur ali.
Luz natural moderada
É ótimo deixar o sol entrar dentro de casa, pois significa um ambiente mais saudável. Entretanto, é recomendado filtrar os raios ultravioletas para que o bebê possa aproveitar a luz de qualidade, com segurança. Assim, vale a pena instalar cortinas de tecido - antialérgicas, por favor - ou persianas com tela solar, antitérmicas e fáceis de ser higienizadas.
Controle da iluminação
E já que falamos nisso, a luz artificial não deve incidir diretamente sobre o bebê. De forma geral, plafons ou pendentes que sejam de luz indireta são mais indicados, pois proporcionam iluminação suave e uniforme.
Já para a luminosidade secundária, abajures e arandelas com cúpulas são boas opções, assim como spots em pontos focais. Por fim, o uso de luzes dimerizáveis é recomendado para se aumente ou diminua a intensidade da luz conforme a necessidade.
Fontes: Carmel Caravieri (Caravieri Cardoso Arquitetura); Cristiane Schiavoni; Fernanda Morais, Fernanda Tegacini e Nathalia Mouco (Très Arquitetura); as designers de interiores Tássia e Thaísa Pereira (TT Interiores); e Gabriela Yokota, da área de produtos e tendências da Yamamura.
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