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Peru mantém em vigor a suspensão de voos do Brasil, Índia e África do Sul

Aeroporto de Lima, no Peru - Reuters
Aeroporto de Lima, no Peru Imagem: Reuters

15/07/2021 09h08

O Peru manterá em vigor a suspensão dos voos comerciais com Brasil, Índia e África do Sul pelo menos até o final de julho, após o governo prorrogar essa medida por mais duas semanas para reduzir o risco de propagação em seu território das novas variantes da covid-19 que surgiram nesses países.

A medida foi confirmada pelo Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) por meio de resolução ministerial publicada nesta quarta-feira no jornal oficial "El Peruano".

Especificamente, a medida estende de 16 a 31 de julho a suspensão dos voos de passageiros do Brasil, Índia e África do Sul, onde foi registrado o surto de novas variantes do coronavírus, como medida de controle preventivo para limitar o risco de contágio.

O atual governo de transição do Peru, presidido por Francisco Sagasti, concluirá seu mandato no próximo dia 28.

Apesar das precauções tomadas pelas autoridades para evitar a chegada de novas variantes da doença, o país tem conhecimento da presença de quatro delas.

A dominante é o C.37, também conhecida como andina, mas também há a britânica, brasileira e, mais recentemente, a indiana.

Para entrar no Peru por via aérea, as autoridades sanitárias exigiram durante meses um teste PCR negativo para covid-19, não superior a 72 horas, bem como uma declaração de saúde e o uso permanente de máscara e protetor facial durante todo o voo.

Embora essas regras permaneçam em vigor, o governo estabeleceu no dia 11 deste mês que os viajantes também podem entrar em território nacional com resultado negativo no teste de antígeno, emitido até 24 horas antes do embarque.

De acordo com o balanço oficial, o Peru tem mais de 2 milhões de casos sintomáticos confirmados da covid-19, dos quais cerca de 195 mil morreram, números que colocam o país em um dos epicentros mundiais da pandemia.

Até o momento, o governo peruano recebeu 18,6 milhões de doses de vacina contra a covid-19, das quais cerca de 9,8 milhões já foram aplicadas, com 3,7 milhões de pessoas estando totalmente imunizadas.