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França muda passe sanitário e reduz intervalo de dose de reforço

Visitantes no Louvre, na França, durante pandemia - Mehdi Taamallah/Getty Images
Visitantes no Louvre, na França, durante pandemia Imagem: Mehdi Taamallah/Getty Images

28/12/2021 09h39

O governo francês anunciou nesta segunda-feira (27) uma série de medidas restritivas anti-Covid, incluindo a introdução do passe sanitário, para tentar frear o aumento de novos casos em decorrência do avanço da variante ômicron.

O governo de Emmanuel Macron decidiu que o certificado sanitário apresentado em restaurantes, cinemas, trens, ônibus e outros locais públicos será válido apenas para pessoas que estão totalmente vacinadas. Com isso, um teste negativo recente não será mais suficiente.

Além disso, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, explicou que a partir desta terça-feira (28) será possível tomar a terceira dose, ou reforço, apenas três meses após o ciclo vacinal completo.

Durante o Conselho de Ministros para decidir sobre o enfrentamento da nova onda da covid-19, Castex reforçou que grandes reuniões serão limitadas para um máximo de 2 mil pessoas em ambientes fechados e 5 mil ao ar livre.

O governo decidiu também que espetáculos com público de pé serão proibidos, assim como o consumo de alimentos e bebidas em cinemas, teatros, instalações esportivas e transportes públicos.

Castex enfatizou que o passe verde será transformado em certificado de vacinação, com calendário atualizado. O documento entrará em vigor a partir de 15 de janeiro, após a aprovação do Parlamento. Desta forma, o "passe verde" só será válido se o cidadão tiver tomado também uma dose de reforço.

As medidas são anunciadas no momento em que a França enfrenta um recrudescimento da pandemia, o que levou o governo a acelerar a campanha de vacinação e autorizar a imunização de crianças.